A inflação foi pressionada e muito pelo aumento sucessivo nas contas de energia elétrica e fez com que os índices subissem ao menos 0,66% no mês de junho deste ano. Os resultados foram divulgados nesta quinta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A porcentagem representa uma queda comparado ao mês anterior, já que maio bateu 0,97%, mas os patamares seguem acima da média, onde o índice acumula 4,58% e nos últimos 12 meses, o registro é de 11,38% de inflação nos produtos.
Os produtos inseridos no grupo de habitação foram os que mais apresentação variação positiva e aumentaram seus preços, cerca de 1,30% em sua inflação. O grupo de transportes com 0,81% e o de alimentação e bebidas com 0,69% foram os responsáveis diretos por esse aumento na inflação.
Por outro lado, vestuário com -0,06%, despesas pessoais com -0,02% foram os grupos de produtos que apresentaram queda, mas quase não foi sentida neste mês de junho.
A energia elétrica parece ter sido o vilão da vez e ocupou 2,68% dos índices positivos na inflação, bem distante da realidade do mês passado, onde o aumento foi sentido em até 10,27%. Ainda assim, esse item do grupo de habitação exerceu o maior impacto individual no índice do mês.
O botijão de gás com 3,31% encabeça também a lista dos que ganharam uma força extra para forçar o aumento na inflação. Mas desta vez, contou com as reduções do sabão em pó, que caiu -0,97%, detergente com -0,87% e amaciante com -0,84%.
A questão dos combustíveis também foi muito sentida na inflação, com a alta do etanol em 6,67%, impactando diretamente no grupo de transportes. Na área de alimentação, os pontos positivos foram as quedas das verduras, algo em -14,27%, batata-inglesa com -4,5% e ovo de galinha com redução de -2,14%.
A carne bovina pouco sofreu mudança e também pouco impactou na questão da inflação em Campo Grande. O item apresentou variação positiva de 0,62%, mas segue em um alto grau de dificuldade com aumento consecutivo de três meses e no acumulado é responsável por 36,57% da inflação nos últimos 12 meses. Óleo de soja com 1,54% e fruta com 1,11% também subiram.
