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Campo Grande

há 4 anos

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Mães denunciam falta de empatia de fiéis às crianças em igreja

Avó, filha e dois netos foram intimidados com olhares de reprovação devido ao barulho da bebê de 10 meses

Anna Paula, que é mãe de dois bebês, publicou sobre a insatisfação e a falta de empatia de certos fiéis no grupo Aonde Não ir em Campo Grande. Ela, que esteve numa missa na noite de domingo (23), afirmou que cinco pessoas começaram a olhar feio e intimidá-la durante o culto, devido a bebê de 10 meses ter feito barulhos típicos de criança.

“A falta de respeito chegou até dentro de uma igreja! Ontem, às 19 fui a missa na igreja São José com a minha família para a missa de falecimento da minha avó (eu, minha mãe, minha irmã e meus dois bebês uma de 10 meses e um de 2 anos autista) como todas as mães sabem crianças choram ou fazem barulhinhos. Sentamos no banco o mais velho estava tranquilo, mas a bebê começou a fazer barulhinhos como toda criança, simplesmente uma mulher virou fazendo sinal para a criança calar a boca, olhar feio. Trocamos de lugar. Um rapaz com camiseta de um grupo de luta começou a nós olhar e mostrar a marca da camiseta como se tivesse nos ameaçando”, contou no Aonde Não Ir.

Em contato com a família, Estela Marys, 51 anos, que é avó das crianças e estava na missa de falecimento da mãe (que morreu atropelada há sete anos), disse que elas não esperavam que aquilo fosse ocorrer dentro da igreja. 

“Fiquei sem atender e a princípio achei que fosse brincadeira, mas depois todos ficaram encarando. Era um grupo de cinco pessoas. Nós trocamos de lugar, quando a neném começou a fazer o barulho”, disse. 
 
A avó comenta que, mesmo com o sermão sobre amor ao próximo, as pessoas não entendem o significado verdadeiro da palavra. Ela afirma que a família evita ir a certos lugares por conta da intolerância dos adultos com as crianças. 

Estela deseja que as pessoas tenham mais calma e paciência com bebês e crianças, principalmente as autistas, que sofrem em certos locais. 

“Que eles tenham mais amor ao próximo porque é isso que o mundo está precisando. Do jeito que está aí, está demais. Respeito acima de tudo, mudar realmente e não ficar só no papel”, finalizou.

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