Terreno no Jardim Colorado está deixando uma moradora preocupada com a falta de limpeza do matagal e a aparição frequente de bichos peçonhentos. O espaço fica na rua Orlando Lopes, que acabou sendo 'cedido' para o acúmulo de móveis velhos também.
Elaine Maria da Silva Antunes, funcionária de um supermercado, explica que existe falta de bom senso das pessoas que continuam atribuindo o espaço como um 'descarte de lixo', contribuindo para o crescimento do mato.
O problema é recorrente e o vai e vem da limpeza já perdura três anos, mas a insistência do descarte irregular acaba prejudicando que mora nas redondezas. "A patrola vem e limpa, poucos dias depois vem pessoas e jogam lixo no lugar. Aí aparece lagartos, ratos, pernilongos".
O espaço em questão, segundo Elaine, era de uma chácara, mas acabou sendo desfeita para a construção de loteamento, o Parque do Sabiá, que foi elogiado pela moradora, mas que o terreno deixado acaba sendo o vilão da história.
"Além disso, cachorro morto aparece e se você for ver, o mato tampou os entulhos", diz indignada.
Elaine ainda ressalta que trabalha entre os períodos vespertino e noturno, chegando em sua casa praticamente no final da noite, por isso, existe um medo e preocupação com possíveis assaltos na região.
"Chego tarde em casa e pode ter alguma pessoa no mato", finalizou.
A reportagem procurou a Prefeitura de Campo Grande que explicou que há necessidade de se fazer a reclamação formal para que a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) encaminhe uma equipe para analisar a situação do terreno.
"Com a informação sobre o local denunciado, podemos encaminhar a fiscalização no local para que seja identificado o imóvel/lote urbano sujo e o proprietário então notificado para realizar a limpeza", diz em nota.
Segundo a prefeitura, a multa para esses casos varia entre R$ 2.478,50 e R$ 9.914,00.