A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) apresentou balanço de investimentos no setor nos últimos quatro meses de 2018, que mostra investimento de R$ 200 milhões a mais do que o mínimo obrigatório. Os dados foram mostrados nesta quinta-feira (28), em audiência pública na Câmara de Vereadores de Campo Grande.

O investimento representa 26,3% do total de impostos arrecadados pelo município no período, com maior parte advindo do IPTU, sendo que a lei obriga o mínimo de 15% do uso desse valor na saúde pública. As despesas eram previstas em R$ 1,24 bilhão, mas foram de R$ 1,34 bilhão.

A assistência epidemiológica tinha 30, 1 milhão em caixa, mas gastou três milhões a menos; assim como suporte profilático e terapêutico, que tinha 19,9 milhões e teve investimento de 15,7 milhões.

Atenção básica teve tinha orçamento previsto de R$ 233,5 milhões, mas gastou R$ 290,3 milhões; assistência hospitalar e ambulatorial passou de R$ 894 milhões para R$ 932 milhões; e administração geral de R$ 55,9 milhões gastou R$ 64,1. Alimentação e nutrição ficaram de fora, nenhum centavo gasto.

Os resultados foram apresentados pelo titular da pasta, Marcelo Vilela, aos vereadores integrantes da Comissão Permanente de Saúde.