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EMPERROU: na região do Córrego Bálsamo, 'complexo' é termo que define inexistente prazo de obras

Há sete anos, moradores veem região de Campo Grande se deteriorar com aumento de sujeira e criminalidade

28 abril 2019 - 07h00Por Amanda Amaral

Desde 2012, as obras de infraestrutura do Complexo Bálsamo avançam em ritmo de constantes entraves e em 2019 estão completamente paralisadas. A região, que fica entre os bairros Rita Vieira e Jardim Monumento, em Campo Grande, previam recuperação ambiental, drenagem e pavimentação, além de prolongamento de avenida e abertura de via que ligaria o primeiro bairro ao Macroanel Rodoviário.

O projeto da prefeitura contava com saldo contratual de R$ 26 milhões em recursos do orçamento da União, mas por uma série de problemas nunca passou de sua primeira fase, ainda não concluída. Aos moradores, resta o pedido por socorro para que a região seja, enfim, valorizada, com o que foi prometido há sete anos.

O conselho regional de moradores da região exige que haja desmembramento das fases da obra, para que possam ser desenvolvidas separadamente. Vice-presidente do conselho, Aldinei Francisco dos Santos lamenta a situação de abandono e diz que a ideia já foi apresentada à Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos).

"Tivemos uma reunião recentemente e pedimos pelo menos por atenção a essa parte que é a segunda etapa, sobre a via que vai da rodoviária até a Guaicurus, que desentulhe a dependência das fases do Complexo. Os prejuízos estão aí, a questão ambiental, pessoas fazem da região do córrego como descarte de lixo e usuários de droga ficam nas áreas abandonadas. Aumenta a criminalidade e traz riscos", diz.

Como outros benefícios aos moradores além de dar fim aos pontos negativos citados por Aldinei, as melhorias no trânsito e uma pista de caminhada são dois dos sonhos de quem por ali transita. "Ficamos nessa espera, sem sequer um prazo para retomada da primeira fase. Buscamos apoio de senadores, deputados, vereadores por essa questão, é um anseio de todos para que isso aconteça", finaliza. 

A assessoria de imprensa da prefeitura de Campo Grande foi questionada sobre os mais recentes encaminhamentos da obra, mas não enviou nenhuma resposta até a publicação desta matéria.