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Campo Grande

Pacientes com suspeita de covid denunciam dia de descaso na UPA Coronel Antonino

Caso ocorreu na segunda-feira; prefeitura diz que todos foram atendidos

28 julho 2021 - 20h54Por Thiago de Souza

Pacientes que apresentavam sintomas de covid-19 reclamaram, na última segunda-feira (25), de demora no atendimento na UPA Coronel Antonino, em Campo Grande. Eles destacaram que, por ser suspeita de doença grave, deveriam ter um pronto atendimento. 

Uma mulher relatou espera de 2h somente para passar pela triagem. Ela destacou que havia médicos na escala, mas não havia profissionais em atendimento na sala destinada somente aos pacientes sintomáticos de covid. 

Ainda segundo a paciente, quando as pessoas questionaram a demora na recepção da unidade, a informação era que ‘’era para aguardar o médico’’, ‘’tem muita gente’’ e o ‘’médico está atendendo’’. 

‘’mas realmente não tinha nenhum médico na sala destinada a pacientes com covid’’, garante a denunciante. 

O relato da conta que, na segunda-feira, o médico que entrou no plantão da tarde conseguiu atender apenas o público que chegou pela manhã e depois foi embora. 

‘’E o pessoal da tarde ficou para atender à noite’’, lamentou a paciente. 

A mulher lembra que muitos doentes desistiram de se consultar. 

‘’O médico chegou 19h e tinha gente que chegou lá às 14h. Eu fui chegar em casa só depois das 22h’’, desabafou. 

Resposta

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da assessoria, reconheceu que a unidade apresentou expressiva demanda na segunda-feira. Porém, que o atendimento ocorreu normalmente. Também destacou que houve registro de dois pacientes com espera maior que três horas. 

‘’... porém ambos foram atendidos em até quatro horas, dentro do período considerado protocolar para atendimento de casos classificados como azul ou verde’’, informou a Sesau. 

A Secretaria fez questão de fazer outro esclarecimento. 

‘’... a UPA é uma unidade de urgência e emergência e o atendimento se dá por classificação de risco e não por ordem de chegada. Os casos mais graves são priorizados. Além disso, há pacientes em observação nas alas vermelhas e enfermarias destas unidades, que também precisam de atenção dos profissionais o que, eventualmente, acaba impactando no tempo de espera dos demais atendimentos’’.