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Pacientes do interior ocupam UPAs de Campo Grande enquanto aguardam vaga em hospitais

Apesar disso, cenário na Capital é de recuperação por causa dos investimentos

29 julho 2021 - 17h11Por TopMídiaNews

Pacientes do interior de MS, que aguardam por leitos em hospitais de Campo Grande, acabam ocupando vagas em UPAs da Capital. Com isso, a ocupação nesse tipo de unidade de saúde aumentou. 

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, somente nesta quinta-feira (29), três pacientes de cidades como Dourados, Nova Alvorada e Corumbá, estavam em unidades de urgência aguardando vaga hospitalar.

Ainda segundo o órgão, o fato da Capital ser referência em diversas especialidades de média e alta complexidade atrai moradores do interior do Estado, que não contam com esse recurso.

Desta forma, segue a prefeitura, os pacientes acabam recorrendo por meios próprios às unidades de pronto atendimento e centros regionais de saúde na tentativa de conseguirem vaga em um hospital.  

Esforço

A Sesau destaca que o cenário de ocupação em unidades de saúde é recuperação, mesmo tendo de atender a demanda interna (quase 1 milhão de pessoas) e ainda absorver parte da população do interior. 

‘’Hoje, não há nenhum paciente grave (entubado) à espera de leito de UTI nas unidades de urgência do Município’’. 

Recuperação 

No início de julho, Campo Grande chegou a registrar média de 5 a 10 pacientes internados em situação crítica à espera de leito hospitalar. O número já era bem menor do que no mês anterior, onde as unidades chegaram a ter 30 pacientes nestas condições.

A secretaria diz que a redução na quantidade de pacientes em UPAs é reflexo da estruturação da rede hospitalar na capital, com remanejamentos e abertura de mais leitos clínicos e de UTI para atender a população. 

Ampliação

Desde o início da pandemia, março de 2020, Campo Grande aumentou em mais de 200% a quantidade de leitos de UTI, passando de 116 para os atuais 333 leitos na rede pública, filantrópica e particular. 
As UPAs também foram reestruturadas e passaram a contar com atendimento multidisciplinar, realizado por equipes compostas de médicos, enfermeiros, técnicos, dentistas, nutricionais e fisioterapeutas contratados. Houve investimento por parte do município em equipamentos, insumos, medicamentos e materiais para dar suporte necessário a pacientes mais graves. No início do mês, 12 pacientes que estavam em situação crítica tiveram alta após serem tratados nas unidades.

Bom desempenho

A redução no número de casos, internações e óbitos provocados pelo coronavírus é atribuída às medidas preventivas adotas pelo município e do bom desempenho na vacinação contra a doença. 
Com mais de 33% de toda a população vacina com as duas doses ou dose única, Campo Grande é a Capital com melhor taxa de cobertura vacinal do país.