A terapeuta de 35 anos, que pede ajuda da população para localizar as duas filhas em Campo Grande, disse, nesta segunda-feira (1º), que o pai responsável por fazer o deslocamento das crianças será enquadrado no crime de subtração de menor e ainda pode responder por sequestro.
As crianças moram no Rio de Janeiro e os pais possuem guarda compartilhada. Elas vieram para a Capital de Mato Grosso do Sul acompanhadas do genitor, que não teria informado a mãe sobre a viagem.
“A avó pegou elas dia 14 de janeiro porque o pai não pode se aproximar porque tenho medidas protetivas. Disseram que iam passar as férias em Teresópolis. Desde dia 14 não tive notícias, esperei que ia levar dia 1º fevereiro, minha advogada começou a mexer no Fórum porque temos acordo de guarda, ela entrou com descumprimento do mandado, que saiu dia 24. Um dia antes, a mãe dele falou para minha mãe que ele estava em Campo Grande, internado no Hospital Regional com Covid”, conta a terapeuta.
O pai das meninas se recupera bem, já está consciente e pode ter alta amanhã, segundo a mulher. “Agora eu espero que ele colabore e fale onde estão as minhas filhas, eu estou desesperada, não vejo minhas filhas há muitos dias, não sei onde estão, se estão bem. Preciso de notícia, preciso ver as minhas filhas e levá-las de volta para casa”.
“Eu tenho uma advogada no Rio de Janeiro e outra aqui. Fomos no endereço que tinha no hospital do pai, não tinha ninguém. Fomos na delegacia, estamos registrando todo o ocorrido. A Justiça do Rio autorizou a busca e apreensão. O oficial de justiça ligou e intimou por telefone, mas ninguém ainda respondeu”, diz a mãe.
