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Campo Grande

28/09/2019 11:30

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Parada LGBT aguarda mais de 10 mil pessoas neste sábado

A concentração e caminhada começam a tarde em ritimo de festa, respeito, resistência e liberdade

  • Almir Machado, um dos organizadores
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  • Almir Machado, um dos organizadores
  • Almir Machado, um dos organizadores
  • Almir Machado, um dos organizadores
  • Almir Machado, um dos organizadores
  • Almir Machado, um dos organizadores

Neste sábado (28), a partir das 14h, acontece a 18° edição da Parada da Cidadania e Show da Diversidade LGBT, na Praça do Rádio, centro da cidade.  Apesar da falta de verba é esperado um público de mais de 10 mil pessoas. 

Almir Machado Guimarães, coordenador da Fundação Casa e um dos organizadores da Parada, disse que em 2018 foram 19 mil participantes e esse ano a expectativa é boa, mesmo com a redução de insumos por parte do poder público.

“É um ano diferente, não tivemos apoio de mídia, tivemos os insumos reduzidos, mas por ser algo tradicional na cidade sabemos que acaba fomentado. Tem o público que adere todos os anos”, diz.

Trio elétrico e bandas devem animar o público que, após se reunir na praça, irá caminhar pelas ruas Padre João Cripa, Maracajú, Calógeras e Barão do Rio Branco retornando à praça.

Almir explicou também que existem dois grandes grupos participantes: aqueles que desejam extravasar, que enxergam como uma grande festa, e aqueles que vêem como um manifesto de resistência, liberdade e demonstração de que precisam de respeito.

“Nós temos a visão  de que é mais um ano de sobrevivência. É um grande encontro de resistência à vida. A gente canta, a gente ri, brinca, mas na verdade existe lá no fundo uma dor. Estamos celebrando, mas alguns amigos nossos ficaram para trás”, desabafou.

Aceitação e liberdade

Para Almir, a aceitação da homossexualidade é um divisor de águas na vida da pessoa. Ele cita que viveu como hétero e foi casado por anos, mas se tornou melhor e teve liberdade ao assumir a sexualidade.

“Ninguém consegue viver dentro de uma gaiola a vida toda. Eu suportei até os 27 anos, aí eu gritei! Porque eu fazia a minha mulher e a minha filha sofrer do meu lado. E quando separei e assumi minha sexualidade, eu me tornei uma pessoa melhor. A gente só quer que nos amem, que nos respeitem”.


(Luan Henrique da Subsecretaria LGBT e Almir Machado organizador da parada- Foto: Wesley Ortiz)

Orientações

A edição é a primeira pós governo Bolsonaro e, para os organizadores, o respeito às opiniões é fundamental. A segurança será feita pela Polícia Militar e Guardas Metropolitanos. 

A orientação ao público na caminhada é que não se separe do bloco, não indo muito a frente e nem muito atrás.
“Nosso evento em si é muito pacífico e tranquilo. Nunca houve registros de violência nas paradas. Mas, de todo modo, a gente sempre dá a orientação”. 

Evento

Concentração às 14h na Praça do Rádio. Haverá a participação da Sesau e ATMS (Associação de Travestis e Transexuais de Mato Grosso do Sul). Estarão no local abordando os participantes para encaminhamentos, testagens (HIV, Hepatite e Sífilis) e distribuição de camisinhas e gel lubrificante

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