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Campo Grande

21/04/2019 11:30

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População campo-grandense se divide quando tema é mudanças na CNH

O presidente propõe que cada condutor terá a carteira suspensa se perder até 40 pontos e não 20 pontos

Os moradores de Campo Grande não demonstram muita empolgação com a possibilidade de mudanças nas exigências da CNH (Carteira Nacional de Habilitação), que segundo o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), terá o prazo de validade de dez anos e não de cinco anos, como funciona atualmente.

Para o vendedor Plínio Keoma, 30 anos, a decisão deve ter cautelas, já que envolve exames médicos que comprovam a capacidade de conduzir veículos da população. “Algumas condutas devem ser mantidas, respeitando as normas do Código de Trânsito Brasileiro. Acho que pode até aumentar o prazo, mas manter um período mais breve para a realização de exames”.

Luiz André de Paula, 45 anos, que também atua como vendedor, acredita que a decisão pode trazer problemas. “Acho que isso pode gerar graves problemas, cinco anos já é um período longo para realizar exames, muitas pessoas precisam de óculos para dirigir, em dez anos isso muda muito. Vai ter muita gente dirigindo sem capacidade”.

Já Geisy da Silva, 30 anos, atualmente desempregada, a decisão colabora com a situação financeira da população, que vive período de crise financeira. “Acho uma ótima atitude, ele tem que cumprir mesmo com tudo que prometeu. Hoje em dia é muito caro para tirar CNH, para renovar a carteira também é caro, então eu acho que é uma decisão que vai trazer benefícios para a população com a economia”.

O contabilista Alfredo Canteiro, 54 anos, também considera a economia financeira que a atitude pode gerar. “O custo hoje é muito alto, precisamos de economia, de mais benefícios. Eu acho que de sete a dez anos é ideal, vai ser bom para os condutores”.

 De acordo com a proposta, a validade da CNH passa a ser de dez anos e o condutor precisará perder 40 pontos para ter o documento suspenso, e não 20 pontos como preconiza a lei atual.

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