A+ A-

quinta, 18 de abril de 2024

quinta, 18 de abril de 2024

Entre em nosso grupo

2

Campo Grande

24/08/2016 07:00

A+ A-

Prefeitura vai pagar retroativos em novo aumento para empresa de ex-secretária de Nelsinho

Empreiteira já recebeu reajustes em outros contratos no início do mês

A prefeitura de Campo Grande reajustou dois contratos com a Pavitec Construtora Ltda, envolvida em diversos escândalos durante a gestão do ex-prefeito Nelson Trad Filho (PTB), oferecendo o pagamento da diferença de valores (efeitos financeiros) de forma retroativa até junho de 2013.

De acordo com extrato publicado no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) de segunda-feira (22), o Contrato n.160/2012 recebeu um aumento de R$140.081,23, passando de R$ 1.013.790,24 para R$ 1.153.871,47 “devendo retroagir seus efeitos financeiros a partir de junho de 2013”. Os valores dos serviços sofreram alterações conforme “os índices setoriais”.

O mesmo ocorreu com o Contrato n.163/2012, que foi alterado o valor estimado em R$ 136.278,54, passando de R$ 1.072.545,00 para R$ 1.028.823, também “devendo retroagir seus efeitos financeiros a partir de junho de 2013”. Assinam os acordos os secretários Amilton Cândido de Oliveira (Infraestrutura), Ivandro Corrêa Fonseca (Saúde) e a empresária Eva de Souza Salmazo.

Eva é ex-secretária municipal de planejamento e finanças de Nelsinho e ex-assessora da deputada estadual Antonieta Amorim (PMDB), que na época da assinatura de alguns dos contratos com o município era esposa do então prefeito da Capital. Evinha, como é conhecida, venceu licitações também nas administrações de Gilmar Olarte (PROS) e Alcides Bernal (PP).

No início do mês, a Pavitec Construtora Ltda recebeu um aumento de R$ 82.010,62 em contrato celebrado em agosto de 2012, que foi reajustado de R$ 493.252,29 para R$ 575.262,91, “em decorrência do acréscimo de quantitativos”. Em julho, a empresa já havia recebido um aditivo de R$ 165,6 mil em contrato que passou de R$ 3.878.698,72 para R$ 4.044.344,57.

A Pavitec consta como uma das empresas investigadas pelo MPE (Ministério Público Estadual), durante a administração de Nelsinho por irregularidades em contratos para serviços de tapa-buraco envolvendo recursos de R$ 55 milhões, conforme inquérito que tramitou na 30ª Promotoria de Justiça de Campo Grande.

Carregando Comentários...

Veja também

Ver Mais notícias