Jamil Name, réu pela morte de Marcel Costa Hernandes Colombo, conhecido como o Playboy da Mansão, não foi ouvido na audiência de instrução, nesta segunda-feira (8). O filho dele, Jamil Name Filho também é apontado como mandante do assasssinato. 

A audiência foi virtual em razão da pandemia da covid-19. Um dos advogados, Renê Siufi, diz que ‘’só acompanhou’’ a sessão e que o cliente não depôs. No entanto, não especificou se ele não foi perguntado ou se não compareceu. 

O outro advogado de Name, Tiago Bunning Mendes, preferiu não fazer comentários sobre a sessão.  

‘’Ao comentar posso dar minha impressão sobre a audiência e isso pode adiantar alguma tese de defesa quanto às provas colhidas hoje’’, assinalou o defensor. 

Conforme decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, as próximas audiências serão nos dias 18 e 23 de fevereiro. 

O crime

Marcelo, empresário que ficou conhecido por festas badaladas, foi assassinado em18 de outubro de 2018. Ele bebia com amigos em um bar na avenida Fernando Correa da Costa, quando foi surpreendido por trás e foi atingido por tiros de pistola 9 milímetros.

O motivo apontado no processo é que, anos antes do crime, ele teve uma discussão e briga com Jamil Name Filho, o Jamilzinho, em uma famosa boate da cidade. 

Conforme depoimento do pai do empresário, o filho chegou a pedir desculpas para o pai de Jamilzinho, mas não evitou o crime. 

Sete pessoas foram denunciadas pelo crime. Uma delas, José Moreira Freires, o Zezinho, morreu em confronto com a Polícia Civil 
Jamil Name e o filho, além de dois policiais civis seguem presos no Presídio Federal de Segurança Máxima em Mossoró, Rio Grande do Norte. Eles também respondem por organização criminosa e outro homicídio.