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Campo Grande

29/05/2019 18:01

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Protesto a favor da educação acontece nesta quinta-feira em Campo Grande

Ato acontece às 15h na Praça Ary Coelho; Entidades estudantis defendem que não haja viés político, contrário ou a favor do governo federal

Após os atos de domingo em apoio à gestão Jair Bolsonaro, as entidades estudantis afirmaram que os protestos convocados para esta quinta-feira (30), em 150 municípios de 20 Estados não são contrários ou favoráveis ao governo federal, mas em defesa da Educação.

Em Campo Grande, os estudantes da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) realizaram um ato no dia 15 de maio, na sede da cidade universitária, na Capital. Amanhã, o manifesto está marcado para acontecer a partir de 15h na Praça Ary Coelho, Centro. 

A União Nacional dos Estudantes (UNE) e União Brasileira dos Secundaristas (Ubes), as duas maiores organizações representantes de alunos do País, defendem que não se crie oposição direta entre as manifestações. As entidades destacam que protestos são uma resposta à decisão do ministro da Educação, Abraham Weintraub, que reduziu o orçamento das universidades federais, bloqueou recursos para ações e programas da área e cortou bolsas de pesquisa.

"São atos com caráter diferente. Quem foi às ruas no domingo defendia um governo e suas propostas. Nós estamos defendendo a educação, as universidades, os programas para o ensino básico", disse Marianna Dias, presidente da UNE.

Ela reconhece, no entanto, que há pontos de evidente discordância entre os atos do último domingo e o de amanhã, e citou o episódio em que manifestantes pró-Bolsonaro retiraram, sob aplausos, uma faixa na Universidade Federal do Paraná (UFPR) com os dizeres "em defesa da educação". "Independentemente de posicionamento político é inaceitável que alguém não defenda a educação. Uma situação como essa faz com que tenhamos ainda mais motivos para defender o ensino", afirmou Marianna.

Pedro Gorki, presidente da Ubes, afirmou que a entidade pediu para que todas as escolas, institutos e universidades, coloquem uma faixa, como a que foi retirada pelos manifestantes, na porta de suas unidades. "Ações como essas só mostram a necessidade de nos fortalecermos ainda mais", disse.

 

 

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