O Sintems (Sindicato dos Transportadores Escolares de Mato Grosso do Sul) pede socorro e afirma que muitos trabalhadores que atuam com transporte escolar estão no ‘sufoco’ e precisam de ajuda para não ‘afundar de vez’.
De acordo com o presidente do Sindicado, Rodrigo Aranda Armôa, uma reunião acontece na manhã de hoje (30), com o prefeito Marquinhos Trad (PSD) para tratar do assunto. “Estamos reivindicando a atualização do pagamento daqueles que prestam serviço para a prefeitura. O pagamento já foi autorizado pelo governo do Estado, pelo tribunal de contas, mas agora o prefeito não autorizou pagamento, e estamos desesperados”.
Ele afirma que existem veículos com busca e apreensão. “Temos alguns com busca e apreensão, funcionários para pagar, turismo participando, todo mundo na mesma situação, com quatro, cinco parcelas atrasadas. O movimento é nacional, também é realizado em São Paulo, Maceió, pedindo socorro do mesmo jeito”.
Devido à pandemia do novo coronavírus, profissionais ligados ao transporte escolar estão sem atuar e passam dificuldade. Há casos em que se registra seis meses de inadimplência. De acordo com o registro no Detran/MS, são, pelo menos, 3 600 veículos utilizados nesse tipo de transporte.
“O que reivindicamos é a suspensão temporária da cobrança e o remanejamento das prestações vencidas para o fim do contrato, mesmo que tenhamos de pagar multas. Decreto federal deveria suspender a cobrança das duas primeiras prestações, entretanto isso não aconteceu e, se acontecesse, não solucionaria o nosso problema, uma vez que estamos desempregados há seis meses”, diz Rodrigo.
O problema afeta também proprietários de vans de turismo, uma vez que a atividade foi praticamente extinta nessa época de restrições.