O tradicional e apetitoso churrasquinho de família parece estar cada vez mais longe da realidade do campo-grandense. É que mais uma vez, os preços dos mais variados cortes de carne assustam os consumidores que precisam encontrar uma alternativa para botar o que colocar na mesa, como descreve o Procon Municipal que encontrou até 189% na variação dos preços.
A análise se baseia na comparação com pesquisa realizada em dezembro de 2019, pelo forte impacto causado pelos valores desses produtos, principalmente o item da carne bovina, com o intuito de mensurar a alta dos preços entre aquele período e o atual momento da pandemia.
Para uma base de conhecimento da variação, o coração que é muito conhecido foi quem mais registrou uma alternância em seus preços. A pesquisa tratou de visitar nove casas de carne e nove supermercados e o corte de carne é quem teve a maior diferença com 189%.
Em um determinado estabelecimento, o corte foi encontrado a R$ 15,99 e o maior preço estava em R$ 45,99. A bisteca suína aparece com a segunda maior variação no seu preço, tendo 167% de diferença quando o menor preço foi visto por R$ 19,99 e o maior a R$ 31,49%.
Bastante conhecida também no prato dos campo-grandenses, a ponta de costela sofre com a alternância de preço e atingiu patamares bem assustadores com 138% de variação. O corte mais barato passou a ser visto por R$ 18,90 e o mais caro a R$ 44,98.
O peito de frango, uma das opções mais viáveis dos consumidores, também esteve na lista com uma variação brusca no seu preço. Em determinado estabelecimento, preço estava a R$ 8,99, mas em outros era cobrado por R$ 21,59, batendo na casa dos 140% de diferença entre um local e outro em Campo Grande.
Peças como alcatra, picanha e contrafilé, considerados carne de primeira, apresentaram pouca variação em seu preço e mantiveram uma média de preço que supera a casa dos R$ 40, preço praticado há um tempo na cidade.
Para ver mais detalhes dos preços, o Procon disponibiliza as estatísticas e os preços em seu site, basta clicar aqui.