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Campo Grande

VÍDEO: com três doenças e 26 dias de CTI, dona Sônia venceu a covid e garante: 'foi Deus'

Abraço da família no saguão do hospital simbolizou vitória sobre a doença

10 julho 2020 - 13h00Por Thiago de Souza

A família da dona Sônia Aparecida dos Santos Januário, 54 anos, garante que foram as mãos de Deus que a curaram da covid-19, após 26 dias na UTI do Hospital Regional em Campo Grande. O fato da paciente vencer a doença sendo diabética, hipertensa e obesa, pode ser considerado um milagre. 

Emocionada, a nora, Priscila da Rocha Barbosa, 28 anos, lembrou que a sogra, moradora do Rita Vieira, sentiu uma febre no dia 5 de junho. Ela foi ao posto de saúde e, após radiografias, foi constatada uma pneumonia, que foi tratada em casa, a base de antibióticos. 

''A médica disse que era quase certeza que seria corona. Aí no dia 11 saiu o resultado do teste, que deu positivo'', relembrou a jovem. Como a paciente não teve melhoras, voltou ao posto e de lá para o HR. 

Um dia após ser internada, dona Sônia teve uma piora e foi para o CTI e junto a preocupação com as doenças pré-existentes, tida como altamente complicadoras pelos médicos.

A dor e angústia da família aumentavam a cada dia. Foram longos 26 dias no CTI, sendo 15 deles entubada. Mas como diz o salmo 30, verso 5, ''o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã''. Sônia deixou o hospital e ganhou um abraço emocionado e flores de toda a família. 

''Graças a Deus ela voltou e, sim, ela reviveu. Somos gratos a Deus e a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Ela renasceu e foi uma guerreira'', celebra Priscila. 

Priscila lamentou o fato de 67 mil pessoas no Brasil terem tido um destino diferente [morreram] nesta pandemia, mas, por outro lado, o caso da sogra serve para mostrar às pessoas que, apesar das comorbidades, há chances do paciente sobreviver.