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Campo Grande

17/07/2020 14:16

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VÍDEO: idosos estão morrendo porque jovens ‘levam o vírus’ para casa, avalia prefeito

Adesão ao isolamento social em Campo Grande, estimado em 36%, é a pior entre as capitais

Com o registro de 53 mortes, Campo Grande voltou a ser o epicentro do novo coronavírus em Mato Grosso do Sul. Avaliando o perfil das vítimas, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) reclama da baixa adesão ao isolamento social, estimado em 36%, a pior entre as capitais.

“A maioria das pessoas que faleceram nessa cidade são acima de 60 anos. Elas não estão nas ruas. Estão levando os vírus para elas dentro de casa”, destacou durante live nas redes sociais, nesta sexta-feira (17).

O prefeito lembra que muita gente está com dificuldade de pagar as contas, portas de comércios estão sendo fechadas e, principalmente, “hospitais [estão] recebendo cada dia mais seres humanos que precisam de tubo branco enfiado na garganta ou perfurado pela traqueostomia para poder respirar”.

“Eu fico orando a Deus e perguntando a Ele não porque eu nesse momento, mas para quê. Que Ele continue me dando forças porque toda decisão que a gente toma é impressionante o grau de satisfação e insatisfação. Todo mundo está com os nervos à flor da pele”, reclamou mais uma vez com relação aos ataques que vem sofrendo.

Sobre o decreto que fecha serviços não essenciais nos fins de semana de 18 a 30 de julho, Marquinhos lembrou que a medida é temporária, para conter o avanço da covid-19.

“Eu não sei mais o que fazer. Tudo o que eu estou podendo fazer, eu estou fazendo. Toque de recolher, ontem acompanhei a guarda civil municipal pedindo para as pessoas, ainda assim 41 comércios tivemos que fechar”, diz.

Boas notícias

Apesar do tom desolado, o prefeito deu algumas notícias boas. Segundo ele, hoje são 200 internados, 1.832 em isolamento social e quase 3,5 mil recuperados. “Esse é o lado bom nosso porque estamos recuperando essas pessoas. E cada vez que esse número percentual aumenta bem mais célere que o número de óbitos, eles vão criando anticorpos”.

Ele também anunciou que, hoje, a Capital conta com 241 leitos de UTI e mais uma dezena e meia está sendo instalada. “Vamos fechar e entregar 15 novos leitos na Santa Casa e Hospital do Pênfigo. Não é a questão só os leitos, mas é entregar com médicos intensivistas porque a pessoa no aparelho precisa de cuidados 24 horas”, ressaltou.

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