TJMS MARÇO 2024
Menu
terça, 19 de março de 2024 Campo Grande/MS
PREFEITURA CAMPO GRANDE MARÇO 2024
Campo Grande

VÍDEO: vizinha denuncia maus-tratos a cachorros, presos sob sol e chuva em quintal sujo

Mulher diz que denúncias a autoridades competentes da Capital foram várias e em vão

19 fevereiro 2019 - 07h00Por Amanda Amaral

Morador do bairro Jardim Ahani, em Campo Grande, é alvo de denúncia de vizinhos por maus-tratos a dois cachorros de sua residência. Os animais ficariam amarrados 24h por dia, mesmo em dias de sol e de chuva, em quintal com bastante sujeira e até galinhas.

A denunciante, que não quis se identificar na matéria, relata que já foram feitas denúncias ao CCZ (Centro de Controle de Zoonozes) e à Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista). Contudo, mesmo após visita da polícia no local, a situação continua a mesma.

Conforme o relato, há um terceiro cachorro na casa, que fica solto. Ela registrou imagens mostrando  o quintal com os animais embaixo de uma cobertura improvisada.

 “É triste de ver, os cachorros ficam uivando o tempo todo, chorando, não têm onde se abrigar e nunca estão soltos. Já fizemos de tudo e eles ficam lá ainda sendo ‘judiados’, não dá pra entender, a casa é murada”, reclama a mulher.

Veja o vídeo:

Denúncia

A denúncia de maus-tratos é legitimada pelo Art. 32, da Lei Federal nº. 9.605, de 12.02.1998 na Lei de Crimes Ambientais e pela Constituição Federal Brasileira, de 5 de outubro de 1988. São considerados crimes abandono, envenenamento, presos constantemente em correntes ou cordas muito curtas, manutenção em lugar anti-higiênico, mutilação, presos em espaço incompatível ao porte do animal ou em local sem iluminação e ventilação, utilização em shows que possam lhes causar lesão, pânico ou estresse, agressão física, exposição a esforço excessivo e animais debilitados (tração), rinhas, etc.

Em Campo Grande, maus-tratos a animais podem ser denunciados à Decat, pelos telefones (67) 3325-2567 e 3382-9271, ao Ministério Público, na Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, ou ao CCZ pelos telefones (67) 3313–5000 e 3313-5001