Como uma maneira de aproximar os alunos da história de Aquidauana, professores e coordenadores da Escola Estadual Felipe Orro, em Aquidauana, desenvolveram o projeto “Redescobrindo a cidade”. As informações são do site O Pantaneiro.
O objetivo é que as crianças aprendam através de passeios, sobre os monumentos e pontos históricos do município. Por ser uma cidade centenária, Aquidauana possui uma arquitetura colonial no centro histórico, às margens do rio e entorno da Igreja Matriz, alguns prédios são e outros estão em vias de se tornarem centenários.
Francisco Luciano Seccomani, construtor italiano que chegou à cidade nos anos iniciais do século XX, era o encarregado das obras da maioria dos imóveis de alvenaria do centro histórico de Aquidauana.
Segundo a coordenadora pedagógica Regina Célia Menezes, a maioria das crianças desconhecem as arquiteturas históricas do munícipio. “Muitos nunca foram nesse lado de Aquidauana, é nossa obrigação mostrar que a cidade em que moramos é rica em história”, contou a educadora.
Um exemplo é o prédio da Igreja Matriz. A construção é da década de 1930, em estilo arquitetônico com características do período neo-gótico. Uma peculiaridade de sua construção são as paredes laterais em volta da capela, erguida na época da fundação da cidade, e que só foi demolida quando iniciaram a cobertura da Igreja. Seus vitrais constituem uma preciosidade pelos seus desenhos e colorido. Foram fabricados utilizando um método antigo, o qual os vidros coloridos eram interligados pelo chumbo derretido. A obra está sob tutela dos missionários redentoristas, que foram os responsáveis por sua edificação.
Os alunos do 3º, 4º e 5º ao Museu Marechal José Machado Lopes, localizado nas instalações do 9º Batalhão de Engenharia e Combate Carlos Camisão, tiveram uma oportunidade de conhecer um acervo composto pelo maior troféu de guerra consquitado pelo Brasil. Trata-se de uma bandeira nazista alemã apreendida na região de Scodogna, (1,50 por 2,50), capturada pela Força Expedicionária Brasileira (FEB) na 2ª Guerra Mundial (1939-1945), durante a Campanha da Itália (1944-1945). Além de fotos, documentos e objetos usados pelos soldados.
Sob o olhar atento dos pequenos, o Sargento Chagas Alves contou um pouco da história do 9º Batalhão, que foi a primeira tropa a entrar em combate na Campanha da Itália, e o único batalhão da engenharia militar brasileira a participar da 2ª Guerra Mundial.