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20/11/2018 08:18

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'Autor de fake news em eleição da OAB também já me atacou', afirma presidente da OAB/MS

Mansour Karmouche mostra que já pediu investigação contra golpista Fabiano Portilho

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Mato Grosso do Sul, Mansour Elias Karmouche, esclareceu que não financiou a produção de fake news contra a adversária dele nas eleições da ordem deste ano, Rachel Magrini.  Ele destacou que já foi alvo do falso jornalista Fabiano Portilho, suspeito de produzir o tal conteúdo falso contra Rachel.

Rachel Magrini foi à delegacia de polícia registrar boletim de ocorrência por crime de difamação. Ela aponta que uma rede de blogs comandada por Portilho, condenado pela justiça, faz ataques a ela, sua família e membros da chapa que concorre à presidência da OAB, sem apresentar fatos ou provas.

No entendimento de Magrini, as fake news são consequência da falta de transparência nas contas da ordem, que teria financiado os sites como o de Portilho com uso de verba publicitária.

No entanto, Karmouche diz que não há sentido na acusação. Isso porque em 2016, o presidente da ordem foi à Polícia Federal pedir investigação justamente contra Portilho e comparsas.

Na ocasião, como Mansour e Fábio Trad brigavam na Justiça por conta da composição da lista sêxtupla de advogados a serem indicados ao cargo de desembargador do Tribunal de Justiça, Fabiano publicou que o presidente da OAB teria favorecido um juiz federal em troca de decisão favorável contra Trad.

''Estou fazendo uma pesquisa minuciosa para descobrir do porque da mudança intempestiva de Juiz Federal em decisão de mérito em favor do presidente da OAB-MS, Mansour  Karmouche na questão da lista sêxtupla...'', escreveu Portilho.

Na mesma postagem, Fabiano sugere que determinada investigação contra o então juiz federal Odilon de Oliveira fosse ''enterrada'', em troca de decisão judicial a favor de Karmouche.

Karmouche mostra pedido de investigação contra Portilho. (Foto: Reprodução OAB/MS)

No pedido de investigação, Mansour e a OAB, destacaram que ''...a conduta ilícita materializada na publicação contém evidente dolo de ofender a OAB MS e a dignidade de pessoa de seu presidente...uma vez que há clara há clara a intenção de vincular condutas criminosas à imagem da instituição e a de seu presidente''.    

Naquela época, pesquisa da OAB-MS no sistema criminal apontou que Portilho tinha ações por calúnia, injúria, violência doméstica, crimes contra a honra, difamação, violação ao direito de imagem, violação à lei de imprensa, crimes do sistema nacional de armas, comunicação falsa de crime e extorsão.

As eleições da OAB-MS ocorrem nesta terça-feira (20), ocasião em que cerca de 15 mil advogados irão escolher o novo dirigente.

Três chapas disputam a presidência. Mansour Karmouche, candidato à reeleição, pela chapa 22. O advogado Jully Heyder, que disputa pela chapa 11 e Rachel Magrini, que tenta a presidência com o número 33.

 

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