Em Campo Grande, a proposta feita pelo deputado estadual Lídio Lopes (Patri), que permite a entrada de animais em públicos e privados, tem gerado discussão. Segundo o deputado, isso seria uma forma de reconhecer a importância dos ‘bichinhos’ na recuperação do paciente.
Entre os campo-grandenses, as mais diversas opiniões. Tem quem acredite que isso seria absurdo, considerando que o animal pode oferecer riscos. É o que pensa o jornalista Vinicius Souza, de 21 anos.
“Eu penso que é totalmente errado, se você está indo para se tratar é porque algo não está bem. Na maioria das vezes o animal já oferece algum tipo de risco ou doença, então já começa por aí. Depois você está indo para um ambiente que você precisa ter tranquilidade, começa passar animal, se for cachorro começa a latir. Eu acho que não é legal e precisa ser muito bem pensado antes de ser aprovado”, ressalta.
Já o acadêmico Thalysson Pereira, 20 anos, defende que, se estivesse hospitalizado e sem companhia, gostaria de levar sua ‘filha’ de patas.
“Se não tenho companhia, eu quero levar a Lola pra segurar na minha mão. Sem sombra de dúvidas, os animais amam de verdade e eu acredito que o amor pode curar”, reforça.
A bióloga Taynara Bogado, 23 anos, pondera que apesar de ser interessante a ideia, é preciso observar alguns pontos.
“Eu acho interessante esse projeto, desde que os animais sejam asseados, vacinados e treinados para ter um bom convívio social. Eu acredito que os animais acalmam as pessoas, transmitem calma. Para aquelas pessoas que estão um tempo maior hospitalizadas, esse contato com um animal de estimação cria um ambiente diferente a qual elas estão sujeitas diariamente, podendo fazer a pessoa esquecer por um minuto da sua condição”, finaliza.