Apesar das manifestações dos remanescentes da Agepen, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) alega que eles não haviam sido aprovados dentro do número de vagas, mas serão chamados conforme a demanda do Estado.
Azambuja comentou que foram nomeados 480 aprovados no concurso. “Esse pessoal não tinha sido aprovado. Eles eram os remanescentes. Entendendo o esforço que todos eles fizeram, nós autorizamos o curso de formação”, disse.
Conforme o governador, a expectativa é que ao menos 200 sejam chamados com a inauguração de novos presídios. O problema é a Lei de Responsabilidade Fiscal, que determina um limite prudencial de gasto com o pessoal. O Estado já atingiu esse teto e está impossibilitado de realizar novas contratações.
De acordo com secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, apesar deste impeditivo legal para novas contratações, uma solicitação foi enviada para o Tribunal de Contas do Estado com objetivo de permitir a chamada de ao menos 81 novos agentes.
A ideia é solicitar as vagas disponíveis de outras instituições de segurança, como a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, para a Agepen.
Hoje só é possível realizar novas nomeações para reposições, que só ocorrem em caso de morte ou aposentadoria.