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Cidades

10/11/2016 19:25

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Com mais de 20 mil formados, UEMS celebra conquistas e projeta futuro em seminário no TCE

Palestra teve presença do governador Reinaldo Azambuja, professores, secretários e reitores

O TCE (Tribunal de Contas do Estado) abriu suas dependências para apresentar um seminário que mostra a importância da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) para o Estado, na tarde desta quinta-feira (10). Professores, pesquisadores e reitores de universidades publicas destacaram o trabalho realizado pela academia, que completou 22 anos em 2016. 

A palestra faz parte do ''Diálogos Republicanos'', evento de iniciativa do TCE que aborda em seminários temas diversos e importantes para a sociedade. 

O reitor da UEMS, Profº Dr. Fabio Edir dos Santos Costa, mostrou ao público toda a estrutura dos campi da universidade, que está diretamente presente em 15 cidades do MS, e atua hoje em 25 municípios. Ele destacou que a instituição mantém relações institucionais formais com 24 países do mundo. Lembrou também a importância da academia para os grandes projetos executados em Mato Grosso do Sul, como o Gasoduto Brasil-Bolívia, e também da participação da UEMS na coordenação técnico-científica da Rota Bio-Oceânica.  

(reitor da UEMS Fábio Edir apresenta estrutura da UEMS no Estado -  Foto: Thiago de Souza)

Ao longo dos 22 anos, foram mais de 20 mil pessoas formadas, sendo a 2ª universidade de MS com maior oferta na graduação. Edir mostrou os impactos positivos da UEMS na comunidade, como a renda média mensal dos egressos, que fica em torno de R$ 4.200, muito acima do valor médio recebido pelo trabalhador, que é de R$ 1.045, segundo o IBGE. 

Outro dado que chamou a atenção dos convidados, é que 76% dos estudantes da UEMS são oriundos da rede pública de ensino, e o crescimento nos índices do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), em todas as cidades onde a UEMS foi pioneira na oferta de licenciaturas. 

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) esteve na palestra e elogiou os feitos da UEMS desde o seu início e falou como a academia pode contribuir mais com o poder público. "A ciência pode ajudar na elaboração de políticas públicas para desenvolver as ações do governo e garantir melhor qualidade de vida e renda para a sociedade'', comentou Reinaldo. Azambuja disse ainda que o poder público pode ser mais inovador, e acredita que a universidade pode colaborar com isso. 

(presidente da Abruem mostrou impactos positivos das universidades estaduais no Paraná - Foto: TCE-MS)

A mediadora da mesa foi a conselheira do TCE, Marisa Serrano, que é diretora do Escoex (Escola Superior de Controle Externo), do tribunal, setor que organizou o debate. 

Convidado do evento, o presidente da Unicentro e da (Abruem) Associação Brasileira das Universidades Estaduais e Municipais,Aldo Nelson Bona, mostrou trechos de obras literárias que trazem a constatação das diversas contribuições de uma universidade para a comunidade. Ele deu o exemplo do crescimento das universidades estaduais do Paraná, como a (UEL) de Londrina, a UEM, de Maringá e a UEPG, de Ponta Grossa, e como isso agregou renda aos municípios paranaenses. 

Renato Roscoe, secretário de Cultura, Ciência e Tecnologia, fez parte da mesa e apresentou diversos desafios que a UEMS terá pela frente. O principal deles foi a escassez de recursos, que deve perdurar, segundo ele, por muitos anos, o que leva a universidade e ter uma eficiência administrativa maior. "Precisamos fazer mais com menos, trabalhar este tema com os egressos e mostrar que é possível fazer mais com menos'', apontou Roscoe. 

Roscoe comentou também que hoje o conhecimento não é mais só do professor, e sim do aluno e que é preciso lidar com essa nova ordem. Outro ponto destacado pelo titular da Sectei, foi de que a universidade não pode ter receio de se relacionar com empresa privada, já que o mundo moderno exige outro entendimento.   

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