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Cidades

29/11/2018 17:00

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Com orçamento reduzido, reformas e manutenção em rodovias de MS ‘penaram’ em 2018

Ainda assim, superintendente regional do Dnit espera melhoras com novo governo e diz que estado está no ‘top 5’ das melhores estradas do país. Você concorda?

Investimentos abaixo do ideal explicam porque algumas das melhorias mais aguardadas em rodovias de Mato Grosso do Sul ainda não foram entregues e, em alguns casos, nem saíram do papel. Mesmo com a redução de orçamento forçada pela situação econômica do país, o superintendente regional do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Thiago Carim Bucker, afirma que MS tem motivos pra se orgulhar.

“A gente entende os ajustes feitos pelo governo estadual são pra melhor atender a lei de teto fiscal, pra deixar as contas em dia. Evidentemente que dói na carne, a gente trabalha e busca deixar a parte técnica apta pra receber o orçamento financeiro e passa a ansiedade pra frente. O que procuramos mostrar é que esse orçamento, pelo menos pra manutenção, é fundamental e pode ser melhorado. Tentamos, principalmente no último ano, trabalhar no que dá mesmo com esse orçamento mais austero, enxuto”, diz.

Nos últimos quatro anos, a média do orçamento do Ministério dos Transportes para o setor rodoviário caiu 28%, passando de R$ 9,66 bilhões, entre 2011 e 2014, para R$ 6,97 bilhões, de 2015 a 2018. Pesquisa do próprio DNIT divulgada em outubro mostra que 24% é a porcentagem somada entre os que consideram as estradas ruins ou péssimas.

Em conjunto com a fina espessura da malha rodoviária, a verba reduzida é o principal fator que também explica a posição do Brasil no Ranking de Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial (FEM), no quesito qualidade da infraestrutura dessas estradas. Na edição 2018, o Brasil ocupou a posição 112 entre 140 países com relação à qualidade das rodovias. 

Thiago Bucker, superintendente do Dnit-MS .

Contudo, na avaliação do superintendente, MS ocupa as primeiras posições de boa qualidade comparado a outros estados. “Diria que, apesar de toda limitação dos últimos anos, temos melhorado e Mato Grosso do Sul tem boa condição viária. Posso dizer que o estado está no 'top 5', pelo meu conhecimento”, avalia.

Expectativa

O resultado das eleições e a escolha de ex-diretor do DNIT para o ministério de infraestrutura é visto com bons olhos pelo departamento regional. A partir de 2019, a expectativa é grande em cima do governador reeleito Reinaldo Azambuja (PSDB), Jair Bolsonaro (PSL) na presidência e Tarcísio Gomes de Freitas como ministro citado.

“Espero que melhore, sim. Claro que gostaríamos de fazer restauração, obras de maior qualidade e impacto, mas isso depende de um maior aporte financeiro. Hoje isso depende realmente da situação econômica, não é falta de esforços nem conhecimento da bancada federal. A crise começou final de 2014, desde então tem sido difícil pra todos os ministérios”, afirma Bucker.

Ele avalia com bons olhos as iniciativas do governo de transição, como maduras e bem direcionadas, vindas de pessoas que estariam a par da infraestrutura nacional. A possível mudança da definição de orçamento também agrada. “Somos um país majoritariamente rodoviário, então já ter esse entendimento da importância das rodovias”, finaliza.

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