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Cidades

28/10/2015 17:28

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Com risco de cortes, entidades cobram investimentos do poder público

Reivindicando a cedência dos professores da rede estadual de ensino, 150 entidades especializadas em educação especial de todo o Estado lotaram a Assembleia Legislativa, na tarde desta quarta-feira (28) para discutir o assunto. Desde o segundo semestre, quando a administração estadual afirmou que precisava reduzir gastos, associações como Apaes e Pestalozzi precisaram reduzir em 20% os gastos com os educadores, o que reflete diretamente no ensino dos alunos especiais.

De acordo com Marcelo Brito, coordenador do Programa de Formação de Trabalho da Pestalozzi, a forma encontrada pela associação foi reduzir  a carga horária dos funcionários já cedidos pelo Estado. "Um professor que trabalhava 16h por semana, agora vai trabalhar 11h, fazendo os cálculos, é equivalente a 18 dias sem aula. Nós decidimos assim, o ano letivo vai acabar mais cedo, porém, vamos ter que repor todos esses dias no próximo ano", explica.

Os professores cedidos já temem a instabilidade salarial, agora existe a possibilidade do Governo do Estado não ceder os professores para atuarem em escolas especial. "Precisamos que o governo entenda que nós não somos uma ONG [Organização não Governamental], mas que seja vista uma instituição com fins lucrativos, nós não temos como sobreviver sem os repasses", alerta Maria Elizabete da Costa, diretora da Apae de Ponta Porã.

Elizabete alerta ainda sobre a precariedade do ensino no interior. "Nós, lá de Ponta Porã, temos hoje 338 alunos especiais para atender, mas há 16 anos mantemos o quadro de 15 professores. Também precisamos de mais profissionais, pois a população está crescendo", conclui.

De acordo com o último Censo das pessoas com deficiência, feita em 2010, no total são quase 600 mil pessoas com deficiência diagnosticada em todo Estado, onde o número total de habitantes ultrapassa 2 milhões. 

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