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Cidades

Com UEMS, Estado é referência em pesquisa entre estaduais do Centro Oeste

11 outubro 2015 - 14h31Por Uems

Mesmo sendo uma instituição jovem, a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul já é uma das principais referências regionais no campo da pesquisa e pós-graduação. Na última avaliação do Ranking Universitário produzido pela Folha de São Paulo, a UEMS desponta com a melhor avaliação na área da pesquisa, entre as demais universidades estaduais do Centro Oeste.

Entre os anos de 1993 e 1994, quando era criada a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, a principal missão era gerar uma verdadeira transformação estadual a partir da educação. O foco era a formação de professores da educação básica, especialmente em para atuarem em cidades do interior.

Há época governado por Pedro Pedrossian, o Estado teve uma postura ousada de interiorização da formação superior. “Eu entendi que deveria ter uma ação de transformação de formação de mentalidade, que o Estado dispunha de recursos naturais, mas faltava os elementos qualificados que podiam acionar este tipo de qualidade de modo a transformar isto em riqueza. E o fundamental seria exatamente a formação de professores, a formação para o ensino básico e fundamental, esta é a base de tudo. Com esta base consolidada você pode montar projetos de qualquer ordem, então eu entendi que qualquer coisa que pudesse ser feita para transformar as coisas só poderia ser feita através da educação”.

Atualmente, 21 anos depois, a UEMS não só cumpriu a missão de qualificar a educação básica como se verticalizou tornando-se referência em pesquisa e pós-graduação no Centro Oeste. Mostra disso está no fato da Universidade ter conquistado o primeiro e a segundo doutorado do Centro-Oeste, entre as universidades estaduais.

A Universidade conta hoje com 16 cursos de pós-graduação stricto sensu em 7 unidades universitárias, sendo 14 mestrados e dois doutorados (Agronomia, em Aquidauana e Recursos Naturais, em Dourados).  São 180 alunos diplomados e 378 matriculados. Se considerados os últimos quatro anos, o aumento no número de programa stricto sensu chega a 250%. Além disso, a Universidade alcançou a marca de 10 cursos de especialização Lato Sensu em diversas áreas do conhecimento, com 444 matriculados.

Segundo a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Luciana Ferreira da Silva, há perspectiva de aprovação de um novo doutorado e mais três cursos de especialização lato sensu. “Existe a expectativa também de implantação do programa de qualidade total dos programas de pós-graduação, além da consolidação os cursos de mestrado e abertura de novos cursos de doutorados”, ressaltou.

Visando aprender e compartilhar o conhecimento, a UEMS também tem convênios de internacionalização em que alunos da pós-graduação podem fazer cursos ou doutorado sanduíche. As parcerias são com universidades do México, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Haiti, Portugal e Togo.

A pesquisa reforça a pós-graduação e com isto a UEMS investe em 95 grupos de pesquisas, divididos em oito áreas do conhecimento, com 259 bolsistas de iniciação científica, e parcerias com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes); da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect/Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O reitor da UEMS, Fábio Edir dos Santos Costa, enfatiza que a pesquisa e a pós-graduação sempre foram encarados como fundamentais para o amadurecimento da UEMS enquanto Universidade. “É justamente nestas áreas que nós deixamos claro nosso potencial gerador de conhecimento de ponta, nossa capacidade de produzir tecnologias, reflexões e inovações capazes de promover intensas transformações em todas as áreas em que atuamos”, diz o reitor.