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Cidades

03/01/2014 18:00

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Comércio deverá efetivar mais de 400 trabalhadores temporários em Campo Grande

Efetivações

Mais de 400 trabalhadores temporários do comércio de Campo Grande, dos quase 5 mil contratados para dar suporte às vendas do final de 2013, serão mantidos no quadro de funcionários permanentes de lojas da área central, centros comerciais e shoppings da capital. Segundo o Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande (SECCG).

Para o gerente geral da loja City Lar da rua 14 de Julho, Aderi Otávio, o número de vendedores em sua loja cresceu consideravelmente em relação ao primeiro semestre de 2013, "No primeiro semestre desse ano tínhamos aqui 26 vendedores, hoje com o passar das festas de final de ano esse número foi para 32 e ainda vai subir. Vou contratar ainda mais os temporários que destacaram nesse mês de dezembro passado", disse o gerente.

Disraeelle Farias veio de Macapá com a noiva para Campo Grande tentar a vida na Capital Morena. Foi na sua primeira tentativa de currículo no comércio que deu certo a sua vaga de temporário, para em seguida receber a efetivação como vendedor na loja de eletrodomésticos.

"Minha noiva veio na frente pela igreja que frequentávamos, cheguei bem depois. Fiz meu currículo e deixei de primeira nessa loja. Eles me ligaram e já comecei, recebi de presente de natal  no dia 26 a minha contratação em carteira. Eu me caso no dia 17 próximo, estou feliz e muito grato por entrar no mercado de trabalho novamente tão rápido", disse empolgado o vendedor.

Segundo o gerente, Aderi, o bom vendedor tem que ter "feeling", ter percepção, com um atendimento exclusivo para cativar o cliente e então concluir a venda. Ele está indo para os dez anos de empresa, e lembra com orgulho do seu primeiro cargo, empacotador temporário, "Vai fazer uma década que estou na rede. Entrei no pacote, fui contratado e aos poucos fui crescendo, passando por vários setores, fui transferido de Cuiabá para Campo Grande e hoje sou o gerente geral dessa loja", se orgulha Aderi.

Mirian Vilalba, 33 anos, sempre trabalhou no comércio, mais em outro ramo, o dos tecidos e de uma hora para outra teve corte na empresa e foi aí que ela se deparou com muito dos milhões de desempregados que existem no país. Mirian acabou de receber a sua contratação em carteira junto com outros colegas, "Eu precisava muito trabalhar, graças a deus, abriram-se as portas e me destaquei, fiz por merecer e saiu a minha efetivação. Estou amando essa área de vendas de eletrônicos, móveis no geral, antes eu só vendia tecido", afirmou.

O SECCG também apresentou um balanço geral da fiscalização que exerceu no fim do ano passado para levantar possíveis irregularidades. As maiores queixas recebidas foram em relação ao não pagamento de horas extras trabalhadas no período e a extrapolação da jornada de trabalho.

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