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Cidades

13/12/2015 07:58

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'Dança das cadeiras' no Executivo trava R$ 180 milhões do PAC Mobilidade

PAC Mobilidade

Na promessa há mais de quatro anos, as obras de mobilidade urbana em Campo Grande continuam travadas e podem sair do papel apenas em 2016, segundo a Prefeitura Municipal. A Caixa Econômica Federal chegou a liberar recursos da União no ano passado, mas até agora a novela continua, independente do gestor à frente do município. O problema maior do impasse é que os materias sofrem reajuste de preço e encarecem ainda mais o projeto com o passar dos anos.

As obras fazem parte do PAC Mobilidade Urbana (Programa de Aceleração do Crescimento), e já teve garantidos R$ 180 milhões pelo Governo Federal. O projeto prevê o recapeamento de ruas e avenidas, a abertura de 80 quilômetros de corredores exclusivos para ônibus, além da construção de quatro novos terminais e mais de 500 abrigos em pontos do transporte coletivo urbano.

Agora, conforme a assessoria da prefeitura, o Corredor Sudoeste, que abrange a partir do Terminal de Transbordo Urbano Aero Rancho, passando pelo Terminal Bandeirantes, Avenida Marechal Deodoro, Rua Brilhante, Avenida Bandeirantes, até os altos da Avenida Afonso Pena, tem seu valor reajustado para R$ 117 milhões de recursos do FGTS e contrapartida da Prefeitura da Capital, valor esse que custaria a conclusão de quase toda obra se ela tivesse sido executada quando foi liberada.

Ainda conforme a assessoria de Bernal, o projeto foi entregue pelo prefeito e pelo secretário municipal de Infraestrutura, Transportes e Habitação (Seintrha) Almir Antonio Diniz, ao superintendente regional da Caixa Econômica Federal em Mato Grosso do Sul, Evandro Narciso de Lima, durante reunião no último dia 17 de novembro.

Dança das cadeiras 

O ex-secretário Municipal de Infraestrutura Semy Ferraz foi o responsável por conseguir a liberação da verba. Ainda no ano passado, ele confirmou que esperava aprovar os projetos executivos ainda em 2014, e começar as obras em janeiro de 2015, o que não aconteceu. Ferraz então deixou a prefeitura e foi substituído por Kátia Castilho. Ela já chegou estendendo os prazos e afirmou que as obras de mobilidade começariam apenas em março deste ano.

  

Kátia foi outra a deixar o comando da Seintrha, sendo substituída pelo Valtemir de Brito, quando Gilmar Olarte assumiu a frente da prefeitura e como agora está acontecendo, nada das obras voltarem a todo vapor. O PAC Mobilidade é 'herança' do antigo prefeito Nelson Trad filho (PMDB), que também não colocou o projeto em prática.

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