Em meio a protestos, o projeto que aumenta a contribuição previdenciária dos servidores públicos municipais foi aprovado em regime de urgência, com 18 votos favoráveis e 7 contrários, em sessão legislativa nesta terça-feira (16).
Ao todo, foram 20 assinaturas coletadas para que o projeto fosse votado, já que não estava em pauta para hoje. As emendas dos vereadores foram analisadas pelas Comissões de Finanças e CCJ (Comissão de Constituição e Justiça do Senado), ainda durante a sessão.
A sessão foi conduzida pelo vereador Eduardo Romero (Rede). O presidente da Câmara Municipal, João Rocha (PSDB), desceu ao plenário para participar da votação. A contribuição dos servidores sobe de 11% para 14%, enquanto a contribuição patronal passa de 14% para 22%.
A medida foi anunciada pelo líder do prefeito na Câmara, vereador Chiquinho Telles (PSD), que durante a sessão foi acusado de "mentiroso" pelo presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Marcos Tabosa.
Votaram contra o projeto os vereadores Valdir Gomes (PP), Fritz (PSD), Ayrton Araújo (PT), André Salineiro (PSDB), Dharleng Campos (PP), Doutor Lívio (PSDB) e Cida Amaral (PROS).
Já os vereadores Gilmar da Cruz (PRB), Antônio Cruz (PSDB) e João Cesar Matogrosso (PSDB) não compareceram à sessão.