As rodovias federais e estaduais de Mato Grosso do Sul viraram palco para tragédia, dor e lamento em menos de uma semana. Até esta sexta-feira (24), véspera de Natal, foram registradas 17 mortes por acidentes automobilísticos.

O mais impactante é que de todos os acidentes, pelo menos duas famílias inteiras foram vitimadas em diferentes dias. A sequência de tragédias começou no dia 18 e não teve um dia na semana sem registro de colisões, batidas e mortes.

O TopMídiaNews relembra todos eles. Confira:

Sábado

No último sábado (18), o final de semana começou trágico com a morte de Andreza Lopes Gonçalves, 36 anos na MS-040, entre as cidades de Campo Grande e Santa Rita do Pardo. 

A gestante estava em um carro com outras três pessoas que saíram ilesas de um capotamento, mas ela não sobreviveu.

O acidente aconteceu a cerca de 50 quilômetros da cidade interiorana, quando um segundo carro invadiu a pista contrária e o motorista do Civic acabou não conseguindo controlar a direção após desviar do veículo.

Quem também morreu em acidente de trânsito em uma rodovia foi Maria Paz de Oliveira Costa, de 87 anos, na ponte sobre o rio Paraguai, na BR-262, cerca de 70 quilômetros na área urbana de Corumbá.

A mulher estava em um carro que bateu contra um caminhão de carga.

O motorista do caminhão e outra vítima, de 26 anos, ficaram feridos e receberam atendimento médico.

Domingo

Paulo Martins de Castro, 45 anos, foi vítima de um grave acidente envolvendo duas carretas na BR-158, trecho que compreende as cidades de Cassilândia e Paranaíba. O motorista morreu carbonizado.

Segunda-feira

Anderson José Bellarmino, 30 anos, não suportou os ferimentos após se acidentar na MS-040, em Santa Rita do Pardo. Ele estava em uma carreta e teria colidido frontalmente com outra, mas com causas desconhecidas.

Por conta dos ferimentos e traumatismo craniano, ele chegou a vir para a Santa Casa de Campo Grande, mas não resistiu e morreu horas depois.

Terça-feira

A terça-feira (23) começou com o primeiro acidente trágico nas primeiras horas da madrugada com Antônio Luiz dos Santos, 36 anos, morrendo na MS-276, em Batayporã.

Motorista e a vítima retornavam de um show na noite anterior, em Nova Andradina, para a cidade de Rosana, no interior de São Paulo, quando, na ponte do rio Samambaia, o veículo acabou colidindo na traseira de uma carreta.

Ainda na manhã de terça, um trágico acidente vitimou quatro pessoas da mesma família na BR-163, trecho entre as cidades de Coxim e Rio Verde de Mato Grosso.

As vítimas foram identificadas como Gutenberg Felix da Silva, de 41 anos, Priscila Maurício da Cruz, 37 anos, e as filhas Melissa Felix da Cruz, 10 anos, e Gabrielly Felix da Cruz, 7 anos.

O cachorro da família que estava junto morreu logo após ser arremessado para fora do carro. O veículo bateu de frente com uma carreta tipo cegonha, Mercedes Benz, que estava vazia.

Segundo testemunhas, o motorista do Gol tentou forçar uma ultrapassagem em faixa contínua, numa ponte. Com o impacto, o carro foi arrastado por alguns metros e bateu num Fiat Palio.

Quarta-feira

Ainda nessa semana, a professora Maria Aparecida Cruz, 49 anos, e sua nora Lídia Bastos Monteiro, 36 anos, vieram a óbito na BR-262, próximo ao Buraco das Piranhas, em Corumbá.

A suspeita é que o condutor tenha perdido o controle da direção e o veículo saiu da pista, batendo contra uma árvore.  

Quinta-feira

Nesta quinta-feira (23), Lucas Pelegrino da Silva, 27 anos, Antônio Luís da Silva, 55 anos, a sua esposa Cleide Belém de Lima da Silva, 54 anos, e sua filha Daniela Cristina da Silva, 30 anos, além de Luís Roberto da Silva Félix, 63 anos, morreram na BR-060.

Ainda não há informações de como pode ter acontecido o acidente, mas a colisão foi frontal entre os dois carros: um Hyundai HB20 e um Renault Sandero.

Quatro vítimas morreram na hora, enquanto uma ainda conseguiu ser socorrida, mas devido aos ferimentos, faleceu antes que pudesse chegar ao hospital de Nioaque.

Também nesta quinta, a serra de Maracaju voltou a registrar acidente com morte. Célio Alvarez da Silva, 35 anos, veio a óbito após o caminhão que carregava pão congelado sair da pista e cair na ribanceira.

Segundo o jornal Jardim MS News, Célio estava na cabine do caminhão, acompanhado do motorista. Na descida da serra, o caminhão teria perdido os freios, fazendo com que o motorista perdesse o controle da direção e caísse na ribanceira. Célio morreu no local e o companheiro de trabalho sofreu algumas lesões no corpo.