O secretário da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação) Valtemir Alves de Brito, prefere se calar diante do período de crise que a Capital está passando. Depois de todo escândalo, inclusive nacional, a empreiteira que foi flagrada cobrindo um buraco "fantasma", continua trabalhando normalmente e tem um contrato de R$ 5,9 milhões ao ano firmado com a prefeitura de Campo Grande até o dia 30 de outubro deste ano.
Após toda repercussão negativa, inclusive, com imagens divulgadas em vários veículos nacionais de comunicação, a assessoria de imprensa do município firmou em nota que: “Todos os funcionários da empreiteira que estavam na operação foram demitidos”. Porém, a prefeitura não comentou sobre a empresa flagrada na irregularidade.
Depois de toda polêmica mostrada ontem, alguns vereadores da Câmara Municipal pretendem abrir uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), para investigar supostas irregularidades que possam existir com a operação tapa-buraco realizada pela prefeitura.
Com o serviço que custa R$ 13 milhões por mês, e R$ 500 mil por dia ÚTIL, as empresas tapa-buraco pouco resolvem os problemas das vias de Campo Grande. Todo esse dinheiro, que supostamente é gasto na manutenção asfáltica da Capital, não anda agradando a população que reclama do asfalto esburacado.
O flagrante da empreiteira identificada como Selco Engenharia Ltda, aconteceu em uma rua próxima ao Cetremi, no Parque dos Poderes, às 13h tarde da quinta-feira passada (22). Um leitor enviou o vídeo para o Top Mídia News, onde os operários aparecem jogando massa asfáltica no meio da rua sem existir nenhum buraco.
Vários pontos da Capital ainda realmente precisam de recuperação, a empresa simplesmente desperdiça o produto que tinha como dever ser utilizado nas áreas onde necessitam de reparos.
A equipe de reportagem tentou várias vezes entrar em contato com o responsável da Seintrha, mas o mesmo não foi localizado.