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Cidades

15/01/2015 18:00

Empresas de tapa-buraco recebem R$ 13 milhões ao mês, mas não resolvem problemas

Dinheiro no ralo

Com um serviço que custa R$ 13 milhões por mês, e R$ 500 mil por dia ÚTIL, as empresas tapa-buraco pouco resolvem os problemas das vias de Campo Grande. Mesmo com todo esse dinheiro, que supostamente é gasto na manutenção asfáltica da Capital, populares dizem que o asfalto da cidade deixa muito a desejar e está longe de ser um modelo para outras cidades.

Segundo Mozel Marcelino, proprietário de um lava jato, localizado na rua Salgado Filho não dá mais mais para arrumar o carro por conta da irresponsabilidade dos políticos.

''Andar de carro é uma vergonha, quando ando aqui perto do meu estabelecimento, parece que estou andando de carroça. Se custa R$ 500 mil por dia, cadê as soluções dos nossos problemas? É muito dinheiro, acho que usam apenas R$ 100 mil o restante vai para os bolsos desses políticos", desabafou.

Mesmo quase um ano a frente da administração da Capital, Gilmar Olarte (PP), comete o mesmos erros do antigo prefeito cassado março do ano passo Alcides Bernal. Dentro deste período, Olarte realizou um número excessivo de empréstimos para pagar as contas do município, promoveu e articulou o adiantamento de receita para exercício posteriores com aval da Casa de Leis, além de pagamento excessivo à Solurb e às empresas de tapa-buraco, ambas responsáveis por consumir grande parte do orçamento de Campo Grande.

Foto: Deivid Correia

              Protesto feito pela população na Avenida Calógeras, Capital. Foto: Deivid Correia

De acordo com o vereador Chiquinho Telles, do PSD, que integra a base do prefeito, as empresas de tapa-buracos foram uma herança de antes de Bernal, de governo anteriores, e que neste momento, a administração está jogando dinheiro público no ralo. "É um serviço que custa a prefeitura R$ 13 milhões por mês e R$ 500 mil por dia para fazer o recapeamento, porque não um estudo para melhorar esse sistema. Às vezes é mais fácil fazer a recuperação de um bairro inteiro do que só um pedaço", comentou.

Segundo o vigilante Carlos Oliveira de 54 anos, a prefeitura tinha que olhar o lado do cidadão. "Já até furei pneu de carro por causa dos buracos. Nós pagamos impostos e dinheiro para arrumar tudo os políticos tem se sobra. Mas preferem não fazer nada e povo continuar feito besta. Esse negócio e ficar tapando buraco é burrice, na primeira chuva o problema volta. Tinha que arrumar de verdade, fazer algo que dure".

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