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Cidades

25/07/2019 15:00

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Estudante com distúrbio mental moderado sofre bullying e mãe faz desabafo

Segundo a mãe, após a retirada das APES, filho se recusa a ir pra escola

A diarista Adriana Sanhane do Nascimento, 38 anos, revelou que sofre toda vez que vê o filho, Luiz Gustavo do Nascimento Brites , 14 anos, ser vítima de bullying, devido ao distúrbio mental moderado que possui. Segundo ela, o filho estuda em uma escola municipal de Campo Grande, localizada na Vila Carlota, e sofre com preconceito há anos.

“Ele sofre bullying desde o quinto ano, as professoras já chamaram pessoal para dar palestra. Dizem que é uma menina que fica falando para os meninos fazerem bullying”, conta.

De acordo com a mãe, após a retirada da APE (Auxiliar Pedagógica Especializada), que o acompanhava desde o início do ano, tudo que o filho sente é medo de ir para a aula.

“Quando a professora o acompanhava, ele não era afetado, ele não quer entrar na sala com medo. Ela foi tirada, hoje consegui deixar ele lá, expliquei que tem que ir para não reprovar por falta. A diretora falou que ia dar um jeito. Eles são obrigados a aceitar o aluno”, destaca.

Preocupada, já que o filho está sem acompanhamento, Adriana e mais dois pais decidiram fazer uma ata na Defensoria Pública.

“Fiz a ata com outros dois pais, alegando que nem segunda e nem quarta deixei ele na escola, pois não tinha professora. Complicado, meu filho não nasceu com problema, foi uma sequela de vacina, também estou com processo na Justiça. Não recebo Loas, bolsa-família, nada, tenho que trabalhar e não posso ficar com ele. A professora que o acompanhava me dava essa segurança”.

A mãe comenta que, durante o período que o filho teve acompanhamento, pode perceber uma evolução significativa no aprendizado.

“A que acompanhava ele desde o início do ano passava atividade, fazia prova adaptada, conversava comigo, ela entende do assunto. Agora, fico com medo, toda hora eu fico perguntando, trabalhando preocupada. O único filho que tenho. Eles não se colocam no nosso lugar. Essas professoras sabem lidar com ele”, finaliza.

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