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Cidades

21/09/2020 12:11

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Fábrica de máscaras garante renda a dezenas de mulheres desempregadas

Divididas em dois turnos, cada profissional chega a produzir, em média, 175 máscaras em TNT, por dia

A prefeitura de Campo Grande transformou, provisoriamente, a Incubadora Municipal "Mário Covas", no "Centro Emergencial de Produção de EPIs, gerando oportunidade de renda a dezenas de famílias.

O índice de desemprego aumentou na pandemia. Mais de 70 costureiras encontraram a oportunidade de trabalhar no local.

Conforme divulgado, Maristela Leão, 37 anos, é formada em designer de interiores, ultimamente trabalhava com decoração para festas.

Com o início da pandemia, um dos primeiros setores a parar foi o dela. “No fim de março as coisas pararam. Contratos foram encerrados e o prejuízo foi aparecendo. Tive que devolver dinheiro para alguns clientes”, conta.

Cheia de dívidas, Maristela foi aprovada no teste, em maio já estava empregada. Com salário de R$ 1.040 e mais uma cesta básica, passando a compor o ranking de pessoas empregadas durante a pandemia.

“Me senti aliviada por ter conseguido um emprego. Tenho que erguer as mãos para o céu e agradecer a oportunidade”, declara ao ressaltar que falta apenas uma parcela para quitar a dívida.

Para a presidente do Conselho Gestor do Fundo de Apoio à Comunidade (FAC), e primeira-dama de Campo Grande, Tatiana Trad, o projeto é amplo e assegura o cumprimento da agenda 2030 da ONU.

“A criação do centro de produção de EPI´s, além de contribuir para a solução das situações de emergência, atende o compromisso assumido por Campo Grande, dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que abrangem questões de desenvolvimento social e econômico, incluindo pobreza, fome, saúde, educação, aquecimento global, igualdade de gênero, água, saneamento, energia, urbanização, meio ambiente e justiça social”, enfatiza.

Fábrica de Máscaras 

Inaugurado no dia 6 de maio, o Centro Emergencial de Produção de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) já fabricou mais de 400 mil máscaras. Em parceria com a Funsat (Fundação Social do Trabalho de Campo Grande), foram contratadas temporariamente mais de 70 costureiras.

Divididas em dois turnos, cada profissional chega a produzir, em média, 175 máscaras em TNT, por dia, que ao final do expediente somam 12.075 unidades. A equipe conta com o apoio de três professores e duas pessoas no suporte operacional.

Projetado para funcionar por três meses (maio, junho e julho), o projeto já se estendeu e deve permanecer até enquanto durar a pandemia.

Os EPI´s são destinados as secretarias municipais, que fazem a distribuição do material conforme a necessidade de cada pasta.

O projeto conta também com a parceria da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e de Ciência e Tecnologia (Sedesc).

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