A denúncia sobre o recebimento de propina de fiscais da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) em troca de fazerem “vistas grossas” durante a fiscalização dos terminais rodoviários de Campo Grande segue sob investigação do Ministério Público Estadual (MPE).
Conforme publicação do Diário Oficial do MPE, a denúncia aponta que alguns fiscais estavam recebendo propina de ambulantes para não fazer uma fiscalização rígida nos terminais rodoviários.
O procedimento preparatório contra os fiscais da Agetran que estariam praticando improbidade administrativa foi instaurado em novembro do ano passado e acaba de ser transformado em inquérito civil.
Toda a apuração do caso está a cargo do promotor Humberto Lapa Ferri, da 31ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Comarca de Campo Grande (MS).
INVESTIGAÇÃO
A investigação começou em novembro do ano passado. De acordo com a denúncia, a propina girava em torno de R$ 150 e, em troca, os fiscais da Agetran, estariam “aliviando” as inspeções nos terminais. Em janeiro de 2017, a prefeitura promoveu sorteio que garantiram a permanência de ambulantes nos terminais, em torno de 140.