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há 10 anos

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Há poucos dias de vencer a vigência da tarifa de ônibus, vereador cobra projeto de Prefeitura

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O transporte coletivo, objeto de concessão de serviço público, operado pelo Consórcio Guaicurus, é alvo de questionamento por parte da população campo-grandense. O contrato prevê um sistema de responsabilidades compartilhadas entre as empresas de transporte e os órgãos que compõem o chamado Poder Concedente, em outras palavras a Prefeitura Municipal de Campo Grande.


As reclamações são as mesmas em qualquer um dos nove terminais da cidade: super lotação, mal administração,  segurança, atrasos, sucateamento dos banheiros, infra estrutura inadequada, entre outros serviços que a população pontuou.


Para a acadêmica de educação física, Natahalie Lira, 20 anos, a demora para ir para a Universidade Católica chega até 2 horas se ela perde o ônibus em horário de pico. "Eu tenho que contar com a sorte todos os dias, porque se não, estou ferrada. Moro do lado da UFMS  estudo na UCDB, enfrento seis terminais de ônibus todos os dias. Se conseguir uma carona é milagre", brinca a acadêmica.


Segundo dados, do Detran, MS, Campo Grande tem uma frota de 475. 109 veículos. De acordo com levantamento do IBGE de 2012, a malha viária do munícipio tem aproxidamente 835 quilômetros e mais 90 quilômetros de ciclovias.Informações oficiais da Agetran, dão conta de que a agência possuí efetivo de 57 agentes de trânsito.


Segundo o vereador Eduardo Romero (PT do B), todos os terminais terão que ser mexidos na infra-estrutura. "Um exemplo claro são as goteiras e tempo de chuva, todos inundam, no meio do Terminal Morenão tem uma lanchonete e lá tem uma caixa de gordura que está no meio da passagem dos usuários, se enche volta tudo e pensa no incomodo que pode causa", disse Romero.


A dona de cada Lucinda Pereira, 47 anos, moradora da Vila Margarida, frequenta duas vezes por semana o Terminal General Osório. "Aqui meu filho no horário de estudantes fica tomado de bagunceiros,olha aí tudo pichado,um horror para uma Capital. Ela lembra ainda da mobilidade que tanto o prefeito prometeu e nada. "Vou para Cuiabá ver minha filha uma vez por mês e lá está dando de 10 a zero", revela Lucinda.


Outro fator que incomoda e muito os usuários através do relatório é a questão dos vendedores ambulantes. "Eu tenho que sobreviver, tenho conta, aluguel, água pra pagar, minha chipa é da boa e  venho pra cá cedo e saio no final do dia com a cesta vazia", revelou Alcina Marquês da Costa,vendedora de chipa no Terminal Gal Osório.


Romero revela que espera  os documentos da Prefeitura Municipal, sobre um novo projeto de redução do ISS, (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza). O edil lembrou que falta poucos dias para vencer a vigência da tarifa de R$ 2,70 e cobrou do Poder Executivo o envio do projeto.

 

Depois de enviado, o projeto será discutido na Câmara, para definir a compensação da tarifa a partir de 28 de fevereiro. Em outubro do ano passado,  foi feita com isenção do ISS (imposto municipal) para reduzir o valor em R$ 0,05.


"Queremos saber da Agereg se o Consórcio Guaicurus está cumprindo o contrato, as planilhas. Já ouvimos a população sobre a qualidade do serviço. Tudo isto vai nos auxiliar na discussão do projeto que vai chegar à Câmara’, disse o vereador.


O secretário municipal de receita, Disney Fernandes, declarou que a compensação da tarifa só será discutida em fevereiro. Disney também revelou que ainda não há idéia do que será a compensação. Caso não seja encontrada solução, a tarifa pode voltar para R$ 2,92.


O Top Mídia News não conseguiu entrar em contato com a Prefeitura de Campo Grande para cobrar maiores esclarecimentos.

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