Diante do cenário de pandemia da covid-19, o Hospital de Câncer de Campo Grande-MS Alfredo Abrão (HCAA) emitiu um comunicado sobre a situação na unidade. 

Em nota, instituição filantrópica, que possui atendimento voltado aos pacientes oncológicos SUS, destacou que tem se desdobrado para manter suas atividades especializadas em oncologia. 

“Vínhamos conseguindo não só manter integralmente nossas atividades, como ainda ceder leitos de UTIs para os poderes públicos de saúde, principalmente como retaguarda Covid e pós Covid-19 do Hospital Regional Rosa Pedrossian, unidade referência no combate à Covid-19 no Estado”, começou a instituição. 

“Nosso auxílio infelizmente chegou ao limite, fomos obrigados a adiar cirurgias oncológicas eletivas diante da falta de medicamentos e insumos (sedativos, relaxantes musculares e outros necessários para intubações/procedimentos gerais) para UTis”. 

O hospital destacou que não está encontrando fornecedores no varejo, distribuidoras ou indústrias que tenham os referidos medicamentos e não há previsão de chegada dos mesmos. 

“A situação é igualmente enfrentada por grande parte das instituições de saúde do País. Nosso estoque é suficiente para manter nossos atendimentos aos pacientes oncológicos para este mês”. 

Na sexta-feira (9), o presidente do hospital, Amilcar Silva Júnior, se reuniu secretário de Estado de Saúde de MS, Geraldo Resende, e com o secretário Municipal de Saúde de Campo Grande, José Mauro Castro Filho, solicitando auxílio para a aquisição dos medicamentos.

Durante a reunião, as autoridades da saúde sinalizaram o socorro para a regulação dos pacientes juntamente com os medicamentos necessários para as admissões dos mesmos, que deverão ser providenciados o mais breve possível.

Ontem (12), a unidade iniciou o processo de importação de medicamentos da Europa.