Um acidente resultou no capotamento de um veículo Fiesta ocupado por uma jovem de 21 anos na Rua Alexander Fleming, no cruzamento com a Rua Salim Maluf, no Nova Bandeirantes, em Campo Grande. Com escoriações pelo corpo, a condutora foi retirada do veículo em estado de choque por moradores do bairro que passavam pelo local, pois estaria ‘sufocando’ no cinto de segurança.
A colisão foi provocada na tarde desta segunda-feira (23), segundo testemunhas, porque a condutora de 39 anos do veículo Santa Fé avançou além da delimitação segura– e já desgastada – do cruzamento no asfalto da Salim Maluf. A jovem seguia na outra via preferencial sentido bairro-Centro e não teria enxergado o outro carro, batendo na parte frontal do Santa Fé. Com o impacto, o veículo foi lançado, capotou e só não bateu no muro de uma das casas da rua porque colidiu contra um Palio que estava estacionado.
Foram deslocadas duas equipes do Corpo de Bombeiros para atender a ocorrência, mas somente a condutora do Fiesta apresentou ferimentos. A jovem foi encaminhada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Universitário e não corre risco de lesões sérias. A condutora do Santa Fé preferiu não falar com a imprensa mas permaneceu no local até a chegada da perícia.
Já a proprietária do Palio que estava estacionado e teve a parte lateral e traseira danificadas, identificada apenas como Juliana, lamenta o ocorrido e diz que o veículo não possui seguro. Ela estava no local de trabalho quando ocorreu o acidente e foi avisada por moradores. “Pelo menos o carro parece ter ajudado a ‘parar’ o outro carro, senão o impacto com o muro poderia trazer ainda mais ferimento e prejuízo”, disse.
Cruzamento é problema constante
Conforme moradores da região, acidentes no cruzamento entre essas duas ruas são registrados há todo momento. O problema fica claro quando são apontados sinais no local, como a marca em um muro após a batida de uma motocicleta, e a placa torta após a batida de um veículo.
“A placa está torta assim porque há uns quatro dias bateu um Siena aí. O que era ruim ficou pior, é impressionante como tem acidente aqui. Esse de agora ouvi a batida e já saí com certeza de que eram carros”, relata a comerciante Vilma Ferreira, que há 16 anos mora em uma casa na esquina entre as ruas.
O comerciante Reinaldo da Silva, que ajudou a retirar a jovem do veículo, conta que passava pelo local quando ouviu o barulho da colisão e voltou para tentar ajudar as vítimas. “Ela estava muito assustada, mas bem, graças a Deus. Aqui nessa parte da rua é direto que acontece isso, a visão já é ruim porque os carros ficam estacionados, e nem tem quebra-molas nem placas”, reclama.
A via permanece interditada até que a perícia conclua os trabalhos no local.