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Cidades

01/04/2020 07:00

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Entre SUS e particulares, MS tem 515 leitos de UTI para enfrentar novo coronavírus

Quantidade seria insuficiente se todos os infectados precisarem de cuidados mais intensos

Com a proximidade do pico da pandemia do novo coronavírus em Mato Grosso do Sul, uma das perguntas mais feitas pela população é de quantos leitos de UTI o estado dispõe para enfrentar a doença. Segundo a Saúde, MS tem 515 leitos para enfrentar a doença, sendo 377 do Sistema Único de Saúde. 

A afirmação foi feita pelo secretário de Saúde, Geraldo Resende (PSDB), e trata-se de um dos mais recentes balanços sobre a capacidade técnica dos hospitais. Segundo o titular da Saúde, a rede privada de hospitais têm, ao todo, 138 leitos de UTIs. 

Campo Grande lidera o ranking nesse tipo de setor, com 351 leitos. Dourados tem 100 instalações para receber os casos graves, Três Lagoas possui 24 e Aquidauana 10. 

Resende, que tem feito apresentações e entrevistas coletivas por meio de transmissão ao vivo pelas redes sociais, demonstrou preocupação também com equipamentos, como os respiradores. O aparelho é usado nos casos mais graves da doença e imprescindível no tratamento dos pacientes.

No entanto, o secretário afirmou que está em processo a compra de 27 respiradores manuais e licitações em andamento, além da chegada de 10 ventiladores. O mesmo ocorre com equipamentos de proteção individual. Ele espera recursos do Ministério da Saúde para ampliar o número de leitos para casos graves e espera chegar a 715 no estado. 

Colapso? 

Na semana passada, o prefeito Marquinhos Trad citou estimativas que davam conta que, somente Campo Grande, poderia ter até nove mil infectados pela doença, ou seja, cerca de 1% de sua população. 

Desse número de infectados, não se sabe quantos exatamente precisarão de um leito de UTI em algum hospital. Mas pelos números divulgados, a capacidade – hoje – seria insuficiente para atender nove mil pessoas ao mesmo tempo em UTIs.  

A falta de capacidade de tratar todos os infectados ao mesmo tempo levou autoridades de saúde do mundo inteiro a promover isolamento social a fim de que a rede hospitalar não entre em colapso. 

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