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Cidades

Em sua 14ª edição, Parada da Diversidade busca conscientização e respeito da sociedade

14 novembro 2015 - 16h52Por Kamila Alcântara

A Praça Ary Coelho foi colorida com o arco-íris da 14ª Parada da Diversidade e Cidadania LGBT, conhecida como a Parada Gay, na tarde deste sábado (14). Com o tema “direitos iguais: nem menos, nem mais; temos família e temos orgulho”, o principal objetivo é combater o preconceito que ainda existe e dar visibilidade as causas sociais.

Cris Stéfanny, 35 anos, a frente da ATMS (Associação das Travestis e Transexuais de Mato Grosso do Sul), organizadora do evento e que assumiu a c Coordenadoria de Políticas Públicas LGBT, diz que a sociedade precisa entrar em um senso comum, o do respeito.

“Queremos chamar a sociedade para um senso comum, que somos pessoas como todas as outras, não podemos estar na exclusão ou servir como moeda de troca da banca fundamentalista, que usa os LGBTs para pressionar o governo”, afirma Cris.

Nicolly Souza, 33 anos, acredita que há uma falta de entendimento ou treinamento das pessoas que trabalham em locais públicos em Campo Grande. “A cidade precisa aceitar mais a diversidade de gênero, ter mais respeito em locais como hospitais que postos de saúde, que os recepcionais não saber como lidar, principalmente com as travestis”, destaca.

Vestida a caráter, Veruska Resirre, 35 anos, afirma que, para ela, é preciso que reconheçam os relacionamentos homoafetivos como família. “Queremos mostrar que também temos família, tanto que a minha mãe só não está aqui porque viajou, mas sempre nos apoiamos. A gente não quer a aceitem, mas que respeitem a nossa diferença”.

Além das atrações musicais e a passeata, no local também estão sendo oferecidos serviços sociais, como teste de HIV/Aids, distribuição de cartilhas explicativas de comparte a doenças sexualmente transmissíveis e preservativos.

“Como já é um evento tradicionais, conseguimos autorização da Agetran, que está nos dando apoio. A Polícia Militar compareceu, o Corpo de Bombeiros não conseguiu disponibilizar uma viatura, mas estão informados e darão todo o suporte caso precise, além da Guarda Municipal”, conclui Cris Stéfanny.