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há 5 anos

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Na era do ‘zap’, orelhões estão com dias contados em Mato Grosso do Sul

Com diversos aparelhos estragados ou sem uso, Anatel tem meta de retirar 77% do total até o fim de 2019

Em tempos que quase todo brasileiro tem acesso a meios de comunicação através da tela de um celular, os um dia tão populares orelhões se tornaram mais itens que lembram os velhos tempos do que, de fato, usados pela população. Ao menos, longe da frequência que antigamente incentivava até coleções dos cartões temáticos que davam crédito para as ligações.

Mato Grosso do Sul tem 2.960 destes aparelhos, sendo que 265 estão em manutenção, 505 são adaptados para cadeirantes e 38 adaptados para deficientes auditivos e da fala. Só 16 de todos os municípios do estado estão com todos os orelhões utilizáveis, sem nenhum problema registrado. 

Orelhões 'bichos' em Bonito. (Foto: Reprodução/TripAdvisor)

Em levantamento realizado no dia 16 de abril, 707 orelhões constavam ativos em Campo Grande, sendo quatro deles em manutenção. Em MS, 505 dos aparelhos são adaptados para cadeirantes e 38 adaptados para deficientes auditivos e da fala. 

Alguns dos orelhões, ainda que vez ou outra não funcionem como deveriam, são cartões postais consolidados. Em Bonito, destino de ecoturismo a 247 km da Capital, os equipamentos são em formatos da fauna local: onça, peixe pintado, dourado, arara, tucano.

Fim de uma era

Esse número deve cair cada vez mais e drasticamente até o final de 2019, comunica a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Isso porque em 20 de dezembro de 2018 foi aprovado o Decreto nº 9.619, que dispõe sobre o novo Plano Geral de Metas para a Universalização do Serviço Telefônico Fixo Comutado Prestado no Regime Público (PGMU).

Dentre as alterações, consta o fim da obrigação em manter orelhão a cada 300 metros nas localidades atendidas com acesso individual, e da obrigação de garantir a densidade de 4 orelhões para cada 1 mil habitantes por município, de forma que as concessionárias iniciaram a retirada de orelhões não mais obrigatórios.

Até o final de 2019, a Anatel estima uma redução de 77% da quantidade de orelhões existentes em dezembro de 2018. Isso representa mais de 256 mil aparelhos extintos ainda neste ano em todo o Brasil.

Os orelhões podem ser utilizados com cartões que custam de R$ 2,50 (20 créditos) a até R$ 9,37 (75 créditos), quando obtidos junto a empresa Oi, revendedores geralmente cobram valores maiores, e um crédito dura em média dois minutos para chamadas locais. A agência não dispõe as informações sobre o uso destes aparelhos nos dias de hoje.

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