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Cidades

17/01/2014 06:26

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Falta de limpeza em quintais provoca aumento no índice de infestação da dengue em Campo Grande

Sujeira

O acúmulo de água resultante das chuvas de verão, que tem ocorrido na Capital neste mês de janeiro aumentou a proporção de larvas do aedes aegipty, mosquito transmissor da dengue, segundo dados da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). Bairros considerados com baixa incidência no último LIRAa ( Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegipty) tiveram uma significativa classificação de risco quanto ao índice de infestação predial.

Dos 38 bairros pesquisados na Capital, oitos chamam atenção.  Locais como o da Chácara Cachoeira, Santa Fé e o Autonomista tiveram um índice de 4,2%. Já os bairros Guanandy, Taquarussu e Jacy apresentaram  4,7% de infestação. Nos bairros Cruzeiro e São Francisco, o levantamento apontou 5,3%  para cada 100 imóveis pesquisados. Conforme a Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica, até agora foram notificados 195 casos de dengue em Campo Grande.

A falta de limpeza nas residências segue causando preocupação. Pela tabela da Sesau , os focos de dengue  foram encontrados em 77,9%, das residências, seguido por 12,2%  dos comércios, e 7,7% nos terrenos baldios. Outros locais apresentaram 2,6%.  A amostragem vai do dia seis ao dia dez de janeiro de 2014. “Não adianta eu fazer a minha parte se o meu vizinho não fizer a dele. A prefeitura tem mais é que multar bem alto quem não colabora, só assim, doendo no bolso às pessoas terão um pouco mais de sensibilidade e limparão seus quintais”, observa a dona de casa Cleide Oliveira, 39 anos.  

De acordo com a Sesau , o mapeamento dos locais está sendo concluído a partir do número de notificações de suspeitas de dengue e da presença de focos de proliferação do mosquito transmissor da doença: aedes aegipty.  Em 2013, segundo a secretaria foram notificados  46.448 casos e  registrados 12 óbitos em decorrência da dengue.

Atendimentos em UPAs - Procurada pela reportagem, a assessoria da Santa Casa informou que os casos de dengue, no município estão sendo encaminhados para as UPAs ( Unidades de Pronto Atendimento) dos devidos bairros para que os pacientes tenham o acompanhamento necessário para tratar a doença. Segundo a assessoria, a Santa Casa de Campo Grande não é um hospital de referência para atender os casos de dengue  ocorridos na Capital.

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