A procura pela camisa verde e amarela no camelódromo de Campo Grande já foi maior, mas, segundo os vendedores, agora está em baixa. Nem a realização de protestos favoráveis ao ministro de Justiça Ségio Moro nas últimas semanas e nem a Copa América foram motivos suficientes para atrair os compradores. E pelo tipo de pedido, os vendedores sabem até diferenciar  o objetivo da compra: se para torcer pela Seleção ou se mostrar favorável ao governo federal. 

Rita Rodrigues trabalha há 10 no Camelódromo. Segundo ela, no ano passado, as vendas foram boas mesmo antes da Copa do Mundo. Na ocasião, o interesse da maioria dos compradores era participar de protestos. “Quem quer comprar para protesto não é muito exigente”, diz ela se referindo ao modelo das camisas.  “Quem vai comprar para levar de presente ou torcer quer igual a dos jogadores. Se é branca, eles querem branca”, brinca. 

Jorge Luiz Dalto, de 35 anos, estava com uma camiseta verde e amarela quando foi encontrado pela reportagem do TopMídiaNews. Ele conta ter comprado ano ano passado, na época da Copa do Mundo, e continua usando tranquilamente, sem se preocupar em parecer ou não favorável ao governo. “Acho que não tem nada a ver”, diz. 

NEYMAR EM BAIXA

E se as vendas da camisa da Seleção já não estão boas, as do Neymar Jr. estão piores. Quem conta é Antonieta Fernandes, de 63 anos,  que trabalha há 16 naquele centro comercial. “Estão passando longe. Tá tudo encalhada aí”. Sobre o motivo, ela diz ser a acusação de estupro feita pela modelo Najila Trindade contra ele.