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Cidades

13/04/2018 07:00

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População defende que tornozeleiras eletrônicas sejam 'bancadas' pelos próprios presos

No ano passado, o governo do Estado contratou 500 unidades do equipamento pelo custo anual de R$ 1,3 milhão

Mais de 140 pessoas em Campo Grande são monitoradas por tornozeleiras eletrônicas. Em novembro do ano passado, o governo do Estado contratou 500 unidades do equipamento pelo custo anual de R$ 1.380.000,00. O TopMídiaNews foi às ruas saber da população de quem deveria ser cobrado o aluguel: do próprio governo ou dos presos que utilizam. E você, o que acha?

Para os publicitários Bruna Montenegro, 24 anos, e Wesley Barbosa, 26 anos, o aluguel do equipamento, que tem um custo mensal de R$ 230 deveria ser bancado pelo próprio preso. Segundo Wesley, essa é uma maneira a mais do detendo 'pagar' pelo crime.

''Já é uma forma dele pagar pelo o que fez. Além de usar a tornozeleira, pagar por ela. Se nós fizermos algo de errado, estaremos sujeitos a fazer serviços comunitários, pagar cestas básicas. Por que eles não podem pagar pela tornozeleira?'', questionou.

O custo do valor do aluguel da tornozeleira ser bancado pelo próprio preso também é defendido pelo eletricista Cleiton da Costa, 30 anos. Para ele, a mudança que o Brasil precisa pode começar com a cobrança do aluguel dos equipamentos eletrônicos de monitoramento.

''Acho que o próprio preso deveria bancar esse custo. Acredito que essa é mais uma maneira do governo roubar a população. Nós acabamos aceitando tudo e isso tem que mudar", defendeu.

Quem utiliza a tornozeleira é monitorado 24 horas por dia e têm os locais e períodos determinados para permanecer. Sinais sonoros são imediatamente emitidos à central caso o monitorado descumpra alguma norma estabelecida e a polícia é avisada

Cada preso custodiado em presídio gera um custo de aproximadamente R$ 1,7 mil mensais.

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