Mudanças impostas pela SED (Secretaria de Estado de Educação), através de publicações no Diário Oficial, levou os representantes da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso so Sul) se reunirem a portas fechadas com a secretária de educação Maria Cecília Amêndola.

Um dos pontos principais, colocados em pauta, é a não contratação de professores gestantes, para o não cumprimento da licença maternidade. Essa medida é considerada, pela categoria, um preconceito. Outra medida, é que os pais não tenham mais os votos válidos para a escolha de diretores nas escolas e profissionais da área administrativa não poderão ocupar nem concorrer para diretores.

Porém, o que mais revoltou os professores foi a abertura do processo de licitação para contratação de uma empresa especializada para a reestruturação do Plano de Carreira dos servidores e o cálculo do impacto orçamentário, trabalho que sempre foi feito pela Fetems.

Segundo informações da assessoria da Fetems, as resoluções infringem a legislação do Estatuto dos Profissionais da Educação Básica de Mato Grosso do Sul e que essas mudanças são características dos governos do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileiro). No Estado do Paraná, medidas parecidas foram tomadas pelo governo de Beto Richa e os professores já estão em greve.

Caso não haja avanço nas negociações, os educadores realizaram uma assembleia para definir a paralisação; A greve pode atrasar ainda mais o calendário escolar dos estudantes da rede pública.