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Cidades

05/05/2014 09:00

Reajuste na mão de obra vai refletir no custo da construção civil

Dos dois lados

O impasse da greve do setor da construção civil em Campo Grande, chegou ao fim na última sexta-feira (2), quando o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de Campo Grande (Sintracon), aceitou o reajuste salarial de 8% retroativa a 1° de março desde ano.

Cerca de 30 mil trabalhadores, pedreiros, mestre de obras e ajudantes de pedreiros, ficaram duas semanas parados, muito tumulto envolvendo até polícia começou chamar atenção dos representantes da patronal.

Para o presidente do Sintracon, José Abelha Neto, esse reajuste esta acima da inflação, que ficou parada em 5,26% nos últimos anos.

De acordo com Abelha, além desse reajuste que foi prometido pelos patronais, os trabalhadores também vão receber  vale alimentação entorno de R$ 100 por mês. Assim como na paralisação que ocorreu no ano passado, quando ficaram paralisadas por oito dias, os patrões vão conceder o abono de 50% e descontar os outros 50% pelos dias paralisados.

 

Com isso o custo do produto final, na construção civil, tende a aumentar.  Conforme o superintendente do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil), Osvaldo Maruyama, isso varia de acordo com a quantidade de pessoal necessário para o trabalho. "Em decorrência desse aumento, é possível que o consumidor perceba no bolso na hora em que for comprar um imóvel, mas é algo que ainda será avaliado", relata. 


Em janeiro deste ano o Índice Nacional de Custo da Construção  do Mercado (INCC-M) já subiu 0,7%. Essa taxa é bem superior à alta registrada, em dezembro, quando o índice havia atingido 0,22%. O resultado acumulado em 12 meses indica aumento 8,39%, puxado, principalmente, pela mão de obra que ficou 10,37% mais cara. O custo de materiais, equipamentos e serviços, nesse período, foi corrigido em 6,3%.

O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) abrange o Indice Nacional de Custo da Construção (INCC), um dos três itens que compõem o Índice Geral de Preços (IGP), representando 10% do índice.

Como nos demais componentes do IGP, também é apresentada a versão do INCC para o mercado (INCC-M), que é calculado entre os dias 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de referência.

O índice relativo a mão de obra passou de 0,21% para 1%, enquanto o de materiais, equipamentos e serviços oscilou em 0,37% ante 0,23%.

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