O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) lançou, na manhã desta terça-feira (31), a segunda fase de obras da Inpasa Agroindustrial, em Dourados. O investimento privado foi de R$ 850 milhões. 

A empresa já tem cinco unidades, sendo três no Brasil e das no Paraguai. 

“É muito importante você conversar e dar confiança ao empresário e acho que tudo isso é um ambiente realmente importante que foi criado em Mato Grosso do Sul. Temos um bom marco regulatório que são as nossas leis, os decretos e termos de acordo o que dão segurança de competitividade às empresas e todo mundo ganha com isso”, reforçou o governador Reinaldo Azambuja. 

Riedel 

O secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, participou do ato e também falou deste  ambiente competitivo que estimula investimentos privados, gerando emprego e renda para o Estado.

“Tudo isso acontece por um fator muito simples: a confiança do empresário no estado de Mato Grosso do Sul que está oferecendo ambiente competitivo, infraestrutura, logística, incentivos fiscais”. 
Riedel acrescentou: “O governo agiu de maneira rápida e simples para poder fornecer à Inpasa todo esse ambiente de segurança, é Mato Grosso do Sul crescendo, o estado investindo e assim a gente vai construindo principalmente oportunidade e geração de emprego e renda para a nossa gente”. 

Com o canteiro de obras, a empresa gera 1500 empregos diretos e estima-se mais de 3 mil indiretos. Quando estiver em operação, a indústria deve criar 250 empregos diretos e 2 mil indiretos. 

Obras 

A Inpasa Agroindustrial começou a ser construída em abril deste ano e deve começar a operar já em 2022. O complexo industrial possui 200 mil m² de área construída para fabricação de etanol, DDGS (farelo de milho), óleo de milho em bruto e geração de energia elétrica, a partir do grão de milho. “Estamos lançando a segunda fase e será a nossa maior planta, a mais diversificada e os investimentos vão passar os R$ 2 bilhões vamos processar praticamente 20% do milho produzido no Estado”, reforça o vice-presidente da Inpasa Agroindustrial, Rafael Ranzolin. 

A estimativa é de que a produção, em sua primeira fase, seja de 400 milhões de litros de etanol/ano, para um processamento de 900 mil toneladas de milho, 230 mil toneladas de DDGS e 22 mil toneladas de óleo de milho bruto/ano. Já na segunda fase, a produção deve dobrar passando para 800 milhões de litros de etanol, processando 1,8 milhão de toneladas de milho. Também serão expandidas as produções de DDGS, chegando a 469 mil toneladas, 44 mil toneladas de óleo de milho e 440 mil GW/ano de energia elétrica.