O pré-candidato ao Governo de MS, Eduardo Riedel, do PSDB, refletiu que garantir inclusão digital para a população é um passo para o desenvolvimento do Estado. 

O secretário de Infraestrutura de MS se refere à implantação do ConectaMS, programa que prevê instalação de 50 salas digitais até o final do ano. 

Na reflexão, Riedel diz que a inclusão digital possibilita integrar comunidades remotas, assentamentos rurais e aldeias. Além disso, possibilita a qualificação dos moradores destes locais, abrindo janelas para o conhecimento. 

O ConectaMS foi desenvolvido por meio da Semagro, em parceria como o Ministério da Agricultura. A ação já conta com 101 pontos de internet, distribuídos em 28 salas. O objetivo é chegar a 50 salas. 

O secretário ressalta a importância do Conecta e acha que ele deve ser mantido como política de governo. 

“Levar qualificação digital para todo o Estado é uma forma de dar as pessoas as ferramentas adequadas para o desenvolvimento”, disse o tucano. 

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O Conecta MS começou com o Tecsocial, um projeto de tecnologias para o desenvolvimento de Territórios da Cidadania. A ação pioneira levou internet a assentamentos e aldeias de 11 cidades do MS. 
Marina Dobashi é a coordenadora de Ciência e Tecnologia da Semagro. Ela destacou que o Ministério da Agricultura forneceu a conexão via satélite e o governo fez a estruturação dos locais com computadores e webcams. 

Além disso, diz a dirigente, são selecionados bolsistas moradores da própria comunidade que fazem a zeladoria da sala e promovem o uso da estrutura disponível, transformando os espaços em salas digitais.

Os monitores recebem uma bolsa no valor de R$ 400 do Governo do Estado, por meio da Semagro e do Senai. “Temos uma parceria com o Senai que disponibiliza os cursos e dá o treinamento aos multiplicadores. Dessa maneira, a gestão estadual consegue acompanhar todo o processo, estabelecer metas e organizar workshops, oficinas, palestras e mentorias especializadas”, acrescenta.

“Cumprimos 100% da meta da Ciência e Tecnologia que foi proposta pelo Governo do Estado. Executamos tanto em nível de políticas públicas quanto em recursos financeiros, atração de novas verbas e ainda aumento na produtividade intelectual do Estado. Estamos trabalhando neste sentido firmando termos de fomento, cooperação e colaboração. Com isso temos atualmente este ecossistema desenhado tanto na C&T quanto na inovação”, complementou Dobashi. 

A diretora enfatiza que em Mato Grosso do Sul, por meio da Fundect-MS e o Conecta MS a Ciência e Tecnologia está sendo vista com outros olhos.

“A C&T no atual Governo é vista com outros olhos. Tivemos um aporte neste ano para ciência muito grande de mais de R$ 30 milhões e a gente estabeleceu as políticas públicas do Plano estadual que existia mas não era desenvolvido”, finalizou.