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Cidades

20/03/2015 10:51

Servidores denunciam 'terrorismo psicológico' em postos de saúde

As constantes ameaças de acabar com os plantões da saúde estão "aterrorizando" os profissionais de saúde que trabalham na rede pública da Capital. A categoria está preocupada com a redução de salários e a falta de segurança na execução do trabalho.

Ontem (19), uma máquina para controle eletrônico da entrada e saída dos servidores na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino foi instalada em mais uma demonstração da prefeitura de descumprimento do acordo para manter o serviço normal até abril.

A categoria, que participa hoje (20) de audiência pública para discutir o problema, reclama do “terror psicológico” enfrentado nas unidades de saúde com determinações para economia de materiais, energia elétrica e água.

“Está todo mundo morrendo de medo, pois chegou uma carta do coordenador de urgência (Frederico Miguel Dantas) para colocar escalas de 12 por 36 horas que vai reduzir o nosso salário em mais da metade e todo dia sai uma informação nova”, relata um funcionário que prefere não se identificar.

De acordo com ele, o salário-base de profissionais como enfermeiros, assistentes sociais e farmacêuticos varia entre R$ 1,9 mil e R$ 2,1 mil, somado com um abono do SUS (Sistema Único de Saúde) de, em média, R$ 500.

Descontado gastos como imposto de renda, previdência social, plano de saúde e, em muitos casos, empréstimos, a maioria dos funcionários recebem apenas o valor dos plantões, que pode chegar até R$ 6,3 mil se o servidor fizer oito turnos extras.

O problema é agravado, pois no Cempe (Centro Municipal Pediátrico), ‘menina dos olhos’ do prefeito Gilmar Olarte (PP), os profissionais recebem o dobro do salário para serem incluídos neste sistema de 12/36h e o benefício não será estendido aos demais postos de saúde que atuam nos bairros.

“O funcionário hoje está assustado sem saber o que vai acontecer. Nenhum de nós faz compras com pagamento à prestação, pois não temos mais certeza sobre os nossos salários”, conta um servidor.

Outro profissional acrescenta que algumas categorias já teriam sofrido com os cortes de plantões e que o reajuste salarial dos trabalhadores da saúde está previsto para o próximo mês. “Fico preocupado, pois pode ser um terrorismo para camuflar a data-base do reajuste e ficarmos sem os nossos direitos”, comenta.

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