Servidores da Emei (Escola Municipal de Ensino) Antônio Rustiano Fernandes, na Vila Nhanhá, em Campo Grande, estão indignados com a situação no local. O problema é que durante duas horas ao dia eles são impedidos de ficarem justamente onde trabalham.
Segundo eles, que preferem as identidades preservadas por medo de represálias, agora está sendo cumprinda a carga horária de 8 horas diárias. Antes, no início da pandemia, eles tiveram a jornada reduzida e um escalonamento foi feito. No entanto, a revolta se dá, pois, muitas pessoas moram longe da Emei e com a mudança de horário não estão podendo ficar dentro a unidade no horário de almoço. Muitos ficam na calçada do lado de fora.
Os servidores apontam que ganham apenas o salário e dois passes diários, sendo praticamente impossível o deslocamento para casa, sem maiores prejuízos.
Ainda segundo eles, em outras unidades, os servidores estão autorizados a ficar no local durante o período de descanso.
Procurada, a Semed (Secretaria Municipal de Educação) destacou que o horário de almoço de cada funcionário é de 2h, e cada um é conforme o horário de entrada e saída do trabalho.
"Os funcionários podem ficar na unidade durante o horário de almoço, porém sem desenvolver atividades, devem fazer a pausa obrigatoriamente. Além disso, devem obedecer todas as regras de biossegurança, fazendo o distanciamento mesmo no horário que não há alunos no local, e ainda a higienização e assepsia correta, e o uso de máscaras", destacou a pasta.